Leão #71: carreira como treinador foi marcada por polêmicas com dirigentes, torcedores e imprensa
Apesar de grandes passagens por clubes como São Paulo, Leão viu marcado como uma das personalidades fortes com um temperamento explosivo
Grande goleiro, grande treinador, mas polêmico e indigesto para muitos no meio do futebol. Essa é Emerson Leão que completa 71 anos neste sábado e tem uma das carreiras mais marcantes do futebol brasileiro. Com um temperamento forte, o paulista de Ribeirão Preto fez de tudo enquanto comandava as equipes e até briga com craques arrumou.
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Em celebração a mais um aniversário do ex-treinador, o Torcedores relembra cinco grandes polêmicas que cercaram a carreira de Leão nos vários clubes em que passou.
Briga com Falcão e Luizão
Apesar de Paulo Autuori ser o grande técnico do São Paulo campeão da Libertadores e do Mundial de 2005 foi Leão que montou a base do time. Sob o comando do experiente treinador, o Tricolor foi campeão do Paulistão, mas a conquista marcou o fim da passagem do treinador pelo clube.
Com a saída da equipe paulista, problemas internos com Luizão e Falcão foram revelados pelos próprios jogadores que não tiveram vida fácil com o ex-goleiro. Luizão até chegou a sair do clube por medo do treinador continuar na equipe até o fim do anos e o craque do futsal alegava diferença no tratamento para se adaptar ao futebol de campo.
Agressão a repórter
Leão viveu uma relação de amor e ódio com a imprensa. Entre inúmeras críticas e debates acalorados, o treinador acabou agredindo alguns profissionais de comunicação. Já no final da carreira como treinador, o ex-goleiro estava no Goiás em 2010 após sua equipe empatar em 2 a 2 com o Vitória na Bahia acabando disparando um soco contra um repórter. A confusão envolveu jogadores que participaram da briga generalizada e resultou em dois jogos de gancho para o técnico.
Salários atrasados
Viver no limite parecia ser um dos grandes ‘hobbys’ de Leão. Em 2008, o treinador que estava no Al-Saad do Catar aproveitou a folga e retornou para o Santos em busca de cobrar salários atrasados da equipe. No entanto, o que poderia ser resolvido simplesmente com o pagamento acabou virando uma cilada para o treinador que foi cercado por um ex-segurança e integrantes de uma torcida organizada que chegaram a arremessar uma barra de ferro com concreto na ponta. Menos mal que para o treinador sobrou apenas ferimentos leves.
Gás de pimenta
Nem a campanha do Santos no Brasileirão em 2002 foi tranquila para Leão. Em uma das partidas da equipe fora de casa, o Peixe enfrentou o Paysandu e acabou sendo derrotado por 2 a 1. O segundo gol do time da casa foi questionado pelos jogadores e o treinador que pediam irregularidade e o temperamento explosivo do comandante fez com que ele fosse cobrar dentro do campo a arbitragem. A confusão acabou envolvendo policiais que dispararam gás de pimenta contra o santista.
Problemas com argentinos
Nem o título do Brasileirão conquistado pelo Corinthians em 2005 fez Leão mudar seu pensamento sobre argentinos. Com Tevez e Mascherano sendo alguns dos principais nomes da conquista, o treinador que chegou ao clube do Parque São Jorge na temporada 2006 para substituir Geninho afirmou que não gostava de hermanos e retirou a faixa de capitão de Carlitos por “não dizer o que o atacante falava”.
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