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Como período nos EUA com Kaká mudou mentalidade de zagueiro do Flamengo

Contratado para esta temporada, o defensor Léo Pereira passou uma temporada emprestado ao Orlando City e entrou em campo em 10 partidas

Por Rafael Alves em 03/07/2020 08:03 - Atualizado há 9 meses

Reprodução/Orlando City

Contratado para esta temporada, o defensor Léo Pereira passou uma temporada emprestado ao Orlando City e entrou em campo em 10 partidas

A Major League Soccer, dos Estados Unidos, recebeu grande investimento na última década. Trazendo grandes estrelas do futebol mundial, como Beckham, Gerrard, Pirlo, Lampard, Drogba e Ibrahimovic, um dos nomes que brilharam no país foi o de Kaká.

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Último brasileiro a vencer o prêmio da Bola de Ouro, como melhor jogador do mundo, o ex-meia de São Paulo, Real Madrid e Milan pôde ajudar muitos jovens jogadores, já que estava em fim de carreira. Um deles foi o zagueiro Léo Pereira, que foi emprestado pelo Athletico Paranaense ao Orlando City, em 2017.

Contratado nesta temporada pelo Flamengo após ser campeão da Copa do Brasil com o Athletico, Léo Pereira valoriza o ano vivido na Major League Soccer.  “Foi uma experiência muito boa, tanto profissionalmente como pessoalmente. Tive a responsabilidade de morar sozinho. No time, tinha muitos jogadores bons. O próprio Kaká estava lá nessa época”, relembrou em entrevista ao Alê Oliveira Responde .

“Ele dava muito conselho para quem estava chegando lá novo. Um cara como ele, que conquistou tudo o que conquistou, chegava lá e dava a vida nos treinos. Era exemplo em horário. Isso você vai pegando e vai te ajudando a evoluir. Quando voltei para o Brasil, já tinha outra mentalidade. Tanto em treino, como em extra-campo”, ressaltou Léo Pereira.

A ida de Pelé, na década de 1970, aos Estados Unidos para jogar no Cosmos foi muito simbólica para o aumento do gosto pelo futebol no país. Cinquenta anos depois, os milionários clubes da MLS chamam a atenção pelo avanço dos treinamentos.

“Eles treinam muito a parte física. São bem obedientes na questão tática, mas a técnica não aprimoram muito. São mais travados assim. Aqui no Brasil, um menino de 12, 13 anos tem uma malemolência. Lá eu via pouco”, analisa o zagueiro do Flamengo.

Além do avanço no desempenho dos jogadores, a MLS mostra que os torcedores estão cada vez mais apaixonados pelos clubes. “Todas as torcidas lá me chamaram bastante a atenção. A do Orlando é muito bonita, fazem um espetáculo bem bonito. É bem diferente do Brasil. Parece que é um evento à parte do futebol”, concluiu Léo Pereira.

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