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Home Futebol Como período nos EUA com Kaká mudou mentalidade de zagueiro do Flamengo

Como período nos EUA com Kaká mudou mentalidade de zagueiro do Flamengo

Rafael Alves
Jornalista formado em 2022 pela Universidade Cruzeiro do Sul. Produtor de conteúdo para internet desde 2017, iniciou no Torcedores em 2018 e cobriu uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas. Atua também nas áreas de Fórmula 1 e Valorant.

Contratado para esta temporada, o defensor Léo Pereira passou uma temporada emprestado ao Orlando City e entrou em campo em 10 partidas

A Major League Soccer, dos Estados Unidos, recebeu grande investimento na última década. Trazendo grandes estrelas do futebol mundial, como Beckham, Gerrard, Pirlo, Lampard, Drogba e Ibrahimovic, um dos nomes que brilharam no país foi o de Kaká.

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Último brasileiro a vencer o prêmio da Bola de Ouro, como melhor jogador do mundo, o ex-meia de São Paulo, Real Madrid e Milan pôde ajudar muitos jovens jogadores, já que estava em fim de carreira. Um deles foi o zagueiro Léo Pereira, que foi emprestado pelo Athletico Paranaense ao Orlando City, em 2017.

Contratado nesta temporada pelo Flamengo após ser campeão da Copa do Brasil com o Athletico, Léo Pereira valoriza o ano vivido na Major League Soccer.  “Foi uma experiência muito boa, tanto profissionalmente como pessoalmente. Tive a responsabilidade de morar sozinho. No time, tinha muitos jogadores bons. O próprio Kaká estava lá nessa época”, relembrou em entrevista ao Alê Oliveira Responde .

“Ele dava muito conselho para quem estava chegando lá novo. Um cara como ele, que conquistou tudo o que conquistou, chegava lá e dava a vida nos treinos. Era exemplo em horário. Isso você vai pegando e vai te ajudando a evoluir. Quando voltei para o Brasil, já tinha outra mentalidade. Tanto em treino, como em extra-campo”, ressaltou Léo Pereira.

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A ida de Pelé, na década de 1970, aos Estados Unidos para jogar no Cosmos foi muito simbólica para o aumento do gosto pelo futebol no país. Cinquenta anos depois, os milionários clubes da MLS chamam a atenção pelo avanço dos treinamentos.

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“Eles treinam muito a parte física. São bem obedientes na questão tática, mas a técnica não aprimoram muito. São mais travados assim. Aqui no Brasil, um menino de 12, 13 anos tem uma malemolência. Lá eu via pouco”, analisa o zagueiro do Flamengo.

Além do avanço no desempenho dos jogadores, a MLS mostra que os torcedores estão cada vez mais apaixonados pelos clubes. “Todas as torcidas lá me chamaram bastante a atenção. A do Orlando é muito bonita, fazem um espetáculo bem bonito. É bem diferente do Brasil. Parece que é um evento à parte do futebol”, concluiu Léo Pereira.

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