Há 31 anos Brasil batia Uruguai no Maracanã, conquistava título, mas não apagava ‘Maracanazzo’
Ideia foi levar jogos principais para o estádio para que a Seleção levasse título por lá
Ideia foi levar jogos principais para o estádio para que a Seleção levasse título por lá
O Maracanã foi o palco da maior tristeza da história do futebol brasileiro, a derrota na final da Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai, por 2 a 1, após o Brasil massacrar os adversários no Mundial.
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Mas em 1989, 39 anos depois, a CBF conseguiu que o Brasil fosse sede da Copa América e traçou um plano para que o primeiro torneio com sede fixa no país fosse decidido mais uma vez no Maracanã, na tentativa de ao menos amenizar o fantasma da Copa do Mundo de 1950.
A Seleção iniciou o torneio no nordeste e não foi bem em seus três primeiros jogos em Salvador, quando venceu com dificuldades a Venezuela, por 3 a 1, e empatou por 0 a 0 Peru e repetiu o placar contra a Colômbia.
Apenas no quarto jogo o Brasil convenceu com uma vitória por 2 a 0 sobre o Paraguai, agora no Recife, conseguiu a classificação para a segunda fase e foi para o Rio de Janeiro.
O torneio foi decidido em um quadrangular final e o Brasil abriu os trabalhos, já no Maracanã com um 2 a 0 acachapante sobre a Argentina, contando com golaço de voleio de Bebeto. Assista:
A Seleção então voltou a encarar o Paraguai e venceu por 3 a 0, chegando à partida decisiva, no mesmo Maracanã, contra ninguém menos que o Uruguai, algoz da Copa de 1950.
A equipe uruguaia havia repetido os mesmos resultados do Brasil – 3 a 0 e 2 a 0 – então o confronto que encerraria o quadrangular se tornou uma final, já que quem vencesse ficaria com a taça.
A partida foi equilibrada do início ao fim, mas o Brasil conseguiu o gol que deu o título já no segundo tempo, aos 4 minutos, quando Romário aproveitou cruzamento de Mazinho e cabeceou para o fundo das redes. Assista:
Mesmo com a tentativa, a conquista da Copa América de 1989 ficou longe de apagar qualquer fantasma, mas apresentou a dupla Bebeto e Romário em sintonia total, que se repetiria em 1994 e levaria o Brasil ao tetracampeonato mundial.
Escalação do Brasil contra o Uruguai: Taffarel; Aldair, Ricardo Gomes e Mauro Galvão; Mazinho, Silas (Alemão), Dunga, Valdo (Josimar) e Branco; Bebeto e Romário.