O Torcedores.com analisa o time do Fluminense após a volta do futebol e projeta time para a final da Taça Rio contra o Flamengo
O Fluminense está na final da Taça Rio, e tem a missão de encarar o temido Flamengo. Se pegarmos o retrospecto desse 2020, temos uma vitória para cada lado, sendo o triunfo do Flu, a única derrota do Rubro-Negro no ano. Mas o desempenho recente do Tricolor das Laranjeiras não anima. Após a volta do futebol pós-paralisação devido ao coronavírus, o Flu acumula dois empates e uma derrota, não tendo marcado nenhum gol. Como explicar? Como encarar o poderoso Flamengo com esse desempenho? O Torcedores.com tenta apontar os desafios de Odair Hellmann.
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Falta de ritmo e média de idade alta
Está claro que o fato do Fluminense ter voltado a treinar depois das demais equipes, prejudicou no desempenho do time. Um time mais ‘velho’, com média de 29.8 anos, sente essa falta de ritmo principalmente no segundo tempo das partidas.
Se pegarmos a data da volta aos treinos do rival Flamengo, o problema parece ainda mais ‘grave’. Foram 32 dias antes do time das Laranjeiras.
Solução: Aumentar a velocidade da equipe, voltando Nenê para a meia, e o deixando com liberdade para criar, sem a ‘obrigação’ de marcar lateral. Por outro lado, os laterais adversários serão Rafinha e Filipe Luís, que por mais que sejam excelentes, também já tem certa idade. ‘Agredir’ pelos lados com Evanilson e Marcos Paulo, se mostra uma excelente alternativa.
Fraco poder ofensivo
O Fluminense tinha 100% de aproveitamento na Taça Rio antes da parada do futebol, com três vitórias em três jogos. Foram 11 gols marcados e apenas um sofrido. A queda nesse retorno foi brusca, com um empate e duas derrotas, NENHUM GOL MARCADO e três sofridos. E foi justamente o excelente desempenho no início da Taça Rio, que proporcionou a vantagem do empate na semi contra o Botafogo.
Como explicar esses péssimos números principalmente no ataque?
Transição lenta
Gilberto e Egídio ‘sofrem’ nas ultrapassagens. Além disso, Hudson e Dodi não tem características de armação. Então, a bola costuma chegar ‘quadrada’ nos homens de frente. Na maioria das vezes, com lançamentos longos e fáceis de interceptação.
Distribuição do setor ofensivo
Odair ainda não conseguiu repetir um quarteto ofensivo depois da parada. Ele variou posicionamento e trocou peças. Para encarar o Flamengo, é preciso saber agredir e o contra um time forte e ofensivo como o Flamengo, a melhor alternativa é o contra-ataque. Então, assim como já citado, dois pontas velozes se faz necessário. E até rever Nenê e Fred no mesmo time. O físico de cada um pode ser o termômetro ofensivo do Fluminense. Seja pro lado bom ou ruim.
Dá pra encarar o Flamengo de igual pra igual?
A resposta é simples: Não! Mas o futebol é fascinante justamente por isso. Odair Hellmann sabe onde tem que melhorar, e terá esses três dias até a decisão, para colocar as possíveis melhorias em prática, e acima de tudo conseguir fazer o golzinho tão esperado pela torcida do Fluminense. Afinal, fazem quase quatro meses, que esse grito de gol está entalado na garganta do apaixonado pelo Flu. Não tem melhor momento para encerrar esse jejum, do que uma decisão contra o arqui-rival Flamengo.