Ação cita que a remuneração para vice-presidentes fere o estatuto do clube
O Cruzeiro homologou na tarde de ontem (9), uma ação judicial para o bloqueio de R$ 6,8 milhões das contas do ex-dirigentes Wagner Pires de Sá e Itair Machado. O clube mineiro alega que o repasse de valores como forma de remuneração a vice-presidentes fere o Estatuto do Cruzeiro.
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De acordo com o texto da ação, o dinheiro foi pago à empresa de Itair Machado, enquanto Wagner Pires de Sá era presidente. Ambos deixaram o clube em 2019.
Além desta ação, os dois ex-dirigentes são investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de Minas Gerais por crimes durante a gestão. Há suspeitas de falsificação de documentos, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outros funcionários do clube são alvo de investigação, como Sergio Nonato dos Reis e Fabiano de Oliveira Costa.
Desde a saída do grupo de Wagner Pires de Sá, o clube mineiro iniciou um “pente fino” nas finanças do clube. Em maio deste ano, uma auditoria independente atestou a presença de gastos pessoais do ex-presidente com o cartão corporativo do clube, como em uma casa de “entretenimento adulto” em Portugal.
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