Ação contra ex-vice-presidente de futebol afirma que dirigente quebrou regras com remuneração pelo trabalho
O Cruzeiro vê mais rounds de sua briga interna contra antigos dirigentes do clube. Agora, segundo o Globoesporte.com, partes da ação movida pelo clube contra o ex-presidente Wagner Pires de Sá e o ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado, vieram à tona.
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Na ação, a Raposa acusa Itair de atos lesivos ao clube. No caso, o processo cita uma empresa criada pelo ex-dirigente, a IMM Assessoria (hoje chamada de Futgestão), que teria sido aberta pelo ex-vice para receber dinheiro de ‘forma indevida’ no seu trabalho pelo clube, o que segundo a alegação cruzeirense, seria o remunerar por uma atividade a qual ele não poderia ser pago.
O clube indica que Itair criou a empresa para ‘mascarar uma tentativa fraudulenta de remuneração indevida’ e para ‘desviar e perceber vantagem financeira indevida’ para poder receber do clube pelos trabalhos. Por ser uma entidade associativa de utilidade pública, seus dirigentes não poderiam ser remunerados, segundo uma das justificativas dadas pelo clube. Outras são de que, segundo o estatuto do Cruzeiro, os vice-presidentes do clube não recebem do clube e que as leis proíbem que times de futebol assinem contratos com empresas ligadas a dirigentes.
Em resposta à ação, Itair Machado publicou nota na última semana, rebatendo as alegações do clube sobre sua postura. Segundo o ex-vice de futebol, o Cruzeiro também deveria ter acionado outros vice-presidentes por posturas que julga semelhantes, como a remuneração,
“O estatuto do clube não proíbe remunerar pelos serviços prestados e declarados e com os impostos já recolhidos. Não se trata de vices que são escolhidos em assembleias. Causa estranheza o fato de que não terem entrado com estes mesmos pedidos contra os demais vice-presidentes executivos, que também foram remunerados e nomeados nesta mesma ação temerária e pessoal”, disse o ex-dirigente da Raposa.
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