Zagueiro anotou 12 gols na temporada, ganhou prêmios e teve valor de mercado ampliado significativamente
Contratado junto ao Volta Redonda em 2009, o zagueiro Dedé se tornaria uma unanimidade e ídolo do Vasco pouco tempo depois. Inicialmente, com o clube ainda na Série B do Brasileiro, o defensor teve poucas oportunidades, mas já no ano seguinte deu provas que seria uma referência dentro da equipe carioca.
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Em 2010, ele conquistou o prêmio de melhor em sua posição no Campeonato Brasileiro. A boa temporada foi apenas um indício do que estava por vir. No ano seguinte, Dedé vivenciou o seu auge com a camisa do Vasco, boas atuações que renderam convocação para a Seleção Brasileira.
E não foi só “apenas” isso. Dono de uma regularidade dentro das quatro linhas, o zagueiro ainda se aventurava como artilheiro, marcando diversos gols em jogadas aéreas e bolas paradas. Naquela temporada, Neymar e Ronaldinho Gaúcho, desfilavam seus exímios talentos nos gramados nacionais, mas o defensor também tinha o seu protagonismo, chegando por vezes a ofuscar os craques.
Para coroar a temporada especial e que se consolidou como ídolo do Gigante da Colina, o zagueiro ainda faturou o prêmio Bola de Prata e ainda conquistou a Copa do Brasil de 2011. Tudo isso fez com o Dedé ficasse conhecido como “Mito da Colina”, apelido carinhoso dado pelos torcedores.
Com valor de mercado inflacionado por todo o “pacote”, Dedé deixou o Vasco em abril de 2013, após receber uma oferta valiosa do Cruzeiro. Na época, o Gigante da Colina – responsável por 45% dos direitos federativos do atleta – embolsou 5,5 milhões (cerca de 14 milhões na cotação do momento).
O carinho, respeito e a cumplicidade entre Dedé, Vasco e a torcida do Gigante na Colina, transpassaram anos e dura até os dias atuais, no anseio de que um dia o reencontro possa ser selado.