Home Futebol Andrés revela que receitas do Corinthians caíram 75% durante a pandemia

Andrés revela que receitas do Corinthians caíram 75% durante a pandemia

Em entrevista à CNN, o presidente do Corinthians afirmou que houve uma queda de 75% na arrecadação entre maio e julho

Eduardo Statuti
Estudante de jornalismo na Universidade Federal de São João del-Rei. No Torcedores desde 2019.

Em entrevista à CNN, o presidente do Corinthians afirmou que houve uma queda de 75% na arrecadação entre maio e julho

Na última terça-feira, 7, o Campeonato Paulista teve sua data de retorno definida para o dia 22 julho. Sendo assim, o Corinthians, que ainda terá no mínimo dois jogos pela competição, já voltou aos trabalhos. Entretanto, a pausa provocada pela pandemia do coronavírus causou danos ao clube. Em entrevista concedida à CNN, na última quarta-feira, 8, Andrés Sanchez relatou que o alvinegro perdeu cerca de 75% se seu faturamento entre maio e julho.

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Andrés teme uma possível demora para que o futebol se normalize novamente. “O Corinthians faturava mais ou menos R$ 40 milhões por mês e está faturando 9, 8, 10 (milhões), no máximo. Então é praticamente uma queda de 75% na arrecadação dos clubes em maio, junho e julho e vamos aguardar se em agosto voltam todos os campeonatos e volta tudo ao normal. Mas realmente está tudo um caos e se durar muito mais tempo, será uma catástrofe no futebol brasileiro nunca vista”, disse o presidente do alvinegro.

O faturamento do Corinthians caiu entre maio e julho por uma série de motivos. Durante o período em que o futebol parou devido à pandemia o alvinegro perdeu m patrocinador, sofreu com cortes nas verbas de outros e não teve transmissões de jogos, uma vez que não haviam partidas. Além disso, o clube não pode arrecadar dinheiro com bilheteria neste tempo.

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Desvalorização do real pode interferir nos problemas

O mandatário corintiano teme que a desvalorização da moeda brasileira possa afetar ainda mais o clube. “Não só por causa da pandemia, mas o dólar estando a R$ 5,50, o euro a R$ 6, qualquer “timinho” da Europa, com todo respeito, paga um milhão de euros por ano, que são R$ 600 mil por mês no Brasil, é óbvio que o jogador se atenta a isso, porque são seres humanos, são atletas, mas são comerciantes. Jogador é o corpo dele, mas ele vai onde tem o dinheiro, que é uma coisa mais lógica. Acho que todo ser humano pensa muito nisso, além de morar na Europa, que diga-se de passagem, em muitos países, é melhor do que morar no Brasil, infelizmente, tem muito mais condições, então óbvio que fragiliza muito mais”, argumentou o presidente do Corinthians.
Andrés Sanchez afirmou ainda que apesar de todos os times de futebol sofrerem devido a pausa, os estrangeiros sofrerão menos “Nós temos que passar por isso, todos estão passando, cada um com as suas dificuldades, mas você pode ter certeza que os clubes estão muito mais fragilizados, perante os europeus, o leste europeu, os próprios árabes, do que estavam seis meses atrás”, opinou o mandatário corintiano.

 

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