6 duplas de ataque que brilharam no Brasileirão, mas duraram pouco
Nem sempre os clubes conseguem manter seus destaques
As duplas de ataque sempre são peças fundamentais para conquistas ou grandes campanhas de clubes quando bem entrosadas. No Brasileirão, várias delas fizeram história, mas nem todas duraram muito tempo.
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Veja 6 duplas que brilharam no Brasileirão, mas duraram pouco:
Tevez e Nilmar
Tevez e Nilmar parecia um nome só para o torcedor do Corinthians em 2005. A dupla, quando estava em campo, parecia endiabrada e não dava paz para defesa alguma, tanto que foram cruciais para a recuperação do clube após a remarcação dos jogos da Máfia do Apito e levaram a equipe ao título Brasileiro. Tevez marcou 20 gols e Nilmar, que chegou no meio da temporada, outros sete para ajudar na conquista.
A dupla se desfez em 2006, quando ambos deixaram o clube de maneira nada amistosa com a diretoria.
https://www.youtube.com/watch?v=wawyBfyfQUg
Deivid e Robinho
Outra dupla campeã brasileira que parecia um nome só para sua torcida foi Deivid e Robinho em 2004. Juntos, são a terceira dupla que mais marcou gols na história do Brasileirão com incríveis 43 tentos (21 de Robinho e 22 de Deivid).
Mesmo campeões, não seguiram por muito tempo em 2005. Deivid voltou para o Bordeaux, da França, e Robinho foi para o Real Madrid.
Edmundo e Evair
A terceira dupla campeã da lista é formada por dois ex-palmeirenses, mas que doutrinaram no Brasil em 1997 com a camisa do Vasco. Muitos lembram de Edmundo com o Brasileirão a seus pés como artilheiro e Bola de Ouro, mas o companheiro de ataque ajudava. Evair ficou pouco tempo no clube, mas foi crucial para o título. Juntos marcaram 36 gols na competição (28 de Edmundo e 8 de Evair).
Ambos saíram no fim do mesmo ano: enquanto o centroavante foi para a Portuguesa, o camisa 10 foi para a Fiorentina.
Washington e Dagoberto
A primeira dupla não-campeã da lista é nada mais, nada menos que a dupla mais artilheira de todos os tempos do Brasileirão. Washington e Dagoberto quase levaram o Athletico ao bicampeonato brasileiro de 2004 e chegaram a, juntos, 46 gols na competição (34 de Washington e 12 de Dagoberto).
A dupla se desfez após o Coração Valente aceitar proposta do Tokyo Verdy, do Japão. Dagoberto entrou em litígio com o clube e saiu em 2006 pela porta dos fundos.
Romário e Alex Dias
A dupla mais veterana da lista foi talvez a mais surpreendente. Não por qualidade ou coisa parecida, mas porque Romário, o grande nome da companhia, já tinha 41 anos e foi o artilheiro do Brasileirão de 2005 com 22 gols. Ao seu lado tinha Alex Dias, aos 33 anos, e que também brilhou com 19 tentos (41 gols somados).
O Vasco não foi tão bem assim e terminou em 12º, Alex Dias decidiu sair e deixou o clube para defender o São Paulo em 2006, quando foi campeão brasileiro.
Edílson e Obina
A dupla mais aleatória da lista é justamente uma que foi rebaixada no Brasileirão, mas que conseguiu números surpreendentes. O jovem Obina e o veterano Edílson fizeram a dupla do Vitória em 2004, ano em que o Rubro-Negro caiu e marcaram, juntos 36 gols, 18 de cada, mas não evitaram o descenso.
Ambos saíram do clube em 2005 para defender clubes árabes. Edílson foi para o Al Ain, dos Emirados Árabes, enquanto Obina desembarcou na Arábia Saudita para defender o Al Ittihad.