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Apesar da crise financeira, Atlético precisará se desdobrar para honrar outros compromissos ainda este ano
Em meio à pandemia do coronavírus e, consequentemente a escassez de receitas, o Atlético precisou lidar recentemente com duas situações antigas que estavam na Fifa. Com a ajuda de parceiros, quitou a dívida com a Udinese pela compra de Maicosuel, em 2014. No último dia 20, pagou ao Caracas, da Venezuela, o mecanismo de solidariedade pela vinda de Otero, 2016.
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Agora, a direção do Atlético se prepara para cumprir um débito com o Spartak Moscou, da Rússia, pela contratação de Rafael Carioca, feita em 2015. O valor devido aos russos é de 1,125 milhão de euros. Hoje, convertendo para reais, a dívida é de aproximadamente R$ 6,8 milhões.
Vice presidente do Galo, Lásaro Cândido admite preocupação com este novo pagamento. Segundo o dirigente, uma eventual punição impediria o clube de realizar novos registros, ou seja, efetuar aquisições no mercado da bola.
“Realmente preocupa. Nós temos um processo, por exemplo, que nos impediria de fazer contratações, não é perda de pontos. É o processo do Rafael Carioca. Eu me recordo na época do Maicosuel, passei dias tensos, pois o euro estava subindo desesperadamente. O Sérgio [Sette Câmara – presidente] começou a ficar tenso, eu mais ainda. Eu falei para ele ‘olha, isso não pode acontecer conosco’. A hora vai se aproximando e você fica aflito. Nós temos processos complicados ainda para resolver e eu espero que o Sérgio e a diretoria financeira equacione isso, pois é um problema muito sério”, disse Lásaro em entrevista ao jornalista Breno Galante, no YouTube.
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