Vélez Sarsfield é referência mundial no combate à violência de gênero
Fortineros são os únicos no mundo que tem área exclusiva para tratar sobre o tema
Fortineros são os únicos no mundo que tem área exclusiva para tratar sobre o tema
“Não queremos que nossos torcedores possam comemorar o gol de um agressor”. Esta frase foi dita por Paula Ojeda, uma das responsáveis pela área de violência de gênero do Vélez Sarsfield, clube da primeira divisão da Argentina. O projeto foi criado em 2018, e é ligado ao Departamento Jurídico, sendo referência no país.
Nessa época, os Fortineros viram a necessidade de criar uma área exclusiva sobre este tema, usando o futebol como ferramente de mudança social. Contudo a ideia ainda era embrionária, e aos poucos foi criada, com o apoio da diretoria da equipe argentina.
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A reação por parte da torcida era de desconhecimento sobre como seria o campo de atuação da nova área, mas foi positiva por parte dos torcedores do Vélez. Paula destacou o trabalho, em conjunto, com outra equipe do país e também a recepção da iniciativa.
“Trabalhamos com o Talleres, na prevenção e sensibilização do tema da violência de gênero. Contudo também criamos a curiosidade em cada pessoa do que se tratava o assunto. Esta iniciativa foi importante não apenas a nível nacional, mas também a nível mundial, já que o clube é o único no mundo a ter uma área que trata exclusivamente no combate a violência, abuso e discriminação”, contou Paula.
A área também é responsável pela criação do “Protocolo de Ação Institucional”. A ação visa estabelecer normas, junto a todos do clube, de combate à violência de gênero. Além do mais, o protocolo indica o procedimento a ser tomado em determinadas situações. Um dos casos recentes é de Miguel Brizuela, de 23 anos, que foi afastado do Vélez depois de ser denunciado por agressão pela sua ex-noiva.
Outro ponto inovador foi na inclusão do conhecimento, por parte do contratado do protocolo nos contratos. Hoje todos os contratados assinam um termo de conhecimento do possível uso protocolo em casos de agressão. Um dos primeiros atletas a ter esse termo em contrato foi Centurión, que já tinha histórico de agressão. Na época existia uma cláusula que jogador seria demitido, em caso de nova agressão. O termo foi incluído em todos os vínculos.
Já o caso de Miguel Brizuela, o mais recentemente até o momento, teve apenas a suspensão do atleta. O Vélez alega que vai acompanhar o andamento das investigações para definir o futuro do jogador. Contudo, já entrou em contato com os familiares da vítima. Esta é uma pratica comum realizada pela agremiação.
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