Home Futebol Sem papas na língua: cinco jogadores que já criticaram o próprio clube

Sem papas na língua: cinco jogadores que já criticaram o próprio clube

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Diversos atletas já aproveitaram os microfones para desabafar contra companheiros e dirigentes do próprio clube de trabalho

No futebol, algumas entrevistas de jogadores costumam dar o que falar. Seja pelo momento que a equipe vive na partida, ou por algum tipo de crise nos bastidores, o bate papo com o boleiro antes ou depois de uma partida pode ser determinante para agravar um cenário delicado.

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Abaixo, listamos cinco recentes declarações dadas por atletas que tiveram uma ampla repercussão.

EDILSON – CRUZEIRO

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O lateral Edilson, recentemente dispensado pelo Cruzeiro, não poupou críticas após um revés do time mineiro na temporada passada contra o Grêmio. Além de ter discutido com companheiros por uma suposta falta de “malícia”, o jogador teceu duras críticas ao momento em que a Raposa passava.

“Assim como a torcida, estamos tristes também. O Cruzeiro está nessa situação por nossa causa e pelas coisas que a diretoria fez durante o ano, mas o torcedor não tem culpa disso. Este ano vi muitas coisas erradas dentro do Cruzeiro e no extracampo”, disparou o jogador, que explicou a bronca com companheiros na sequência.

“No lance em que levei o cartão amarelo, meu time foi pouco experiente. O Luciano tocou no meu rosto. Tínhamos que jogar a bola para fora e o árbitro iria olhar o VAR. Naquela hora, fiquei puto com meu time, não foi com o juiz. Meu time foi cabaço (ingênuo) no lance”, criticou Edilson.

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RIASCOS – CRUZEIRO

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Em 2016, o atacante colombiano teve uma curta passagem sem brilho pelo Cruzeiro, e acabou deixando o clube após uma declaração forte dada ao término de um revés contra o Fluminense.

“Não está normal, não estou feliz por tudo isso que está acontecendo. Temos que procurar uma solução, não podem tirar minha felicidade para vir jogar nesta merda aqui”, disse Riascos, que horas depois da entrevista polêmica tentou se explicar, mas teve o seu desligamento oficializado.

NEYMAR – PSG

Poupado em algumas partidas pelo Paris Saint-Germain, Neymar ficou na bronca e explicitou a insatisfação após o revés dos parisienses no jogo de ida contra o Borussia Dortmund, onde ele anotou um dos tentos da partida. Descontente, o craque brasileiro não queria ter sido preservado e viu a ação do clube como prejudicial para o seu rendimento.

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“Não foi o jogo que eu imaginava, não é como eu imaginava chegar aqui. Fiquei quatro jogos sem jogar, foi uma coisa decidida pelo clube, pelos médicos, e eu infelizmente tive que acatar isso. Tivemos várias discussões, não curti o que eles propuseram para mim, mas o clube é que manda, infelizmente. Mas isso acaba sendo ruim para mim e para os meus companheiros.”

BIRGER VERSTRAETE – COLÔNIA

Enquanto a Bundesliga não era retomada por conta da pandemia do coronavírus, o meia belga fez críticas ao posicionamento do Colônia frente ao Covid-19, uma vez que dois jogadores haviam testado positivo para a doença após a retomada aos treinamentos.

“Espero que não haja mais infectados, mas temos sempre na cabeça a possibilidade do vírus se propagar. Neste momento, não estarmos em quarentena e continuarmos a treinar é bizarro. O futebol nesta altura não é o mais importante”, afirmou.

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EMERSON SHEIK – BOTAFOGO

Conhecido por dar entrevistas fortes, o atacante Emerson Sheik detonou a diretoria do Botafogo em 2014. Na época, o clube estava brigando para não cair, e o jogador externou bastidores, amplificando ainda mais o clima pesado.

“Quando cheguei aqui, fui muito bem recebido. Não tenho nada a dizer. Mas com o passar do tempo, vi situações que não alegram, não trazem benefício, não agregam. Vi promessas não cumpridas. Datas, prazos e nada por salários. No dia acertado, todos ficam esperançosos. Depois, no dia, vem a desilusão. Isso cansa. Ninguém é babaca. Ninguém é idiota. Sou a favor da verdade. Quem vende sonho é padaria. O atleta quer verdade”, disparou o jogador.

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