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Rodriguinho detalhou a crise interna que culminou na queda do clube mineiro
Em declarações na próxima edição do programa “Resenha ESPN”, Rodriguinho deu detalhes sobre o clima no Cruzeiro em 2019. Dessa forma, o meia recordou que a matéria da TV Globo, que trouxe a publico investigações por supostas irregularidades no comando da Raposa, com uma dívida de R$ 500 milhões, repercutiu negativamente no time, algo que fez tudo “desandar”, segundo suas próprias palavras.
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“Até então estava tudo organizado, tudo certo. A gente não estava tendo nenhum problema. A partir que saiu no Fantástico é que começou a desandar. Foi se desenhando um cenário caótico. E aquilo ali se refletiu dentro de campo. E muito forte porque estava todo mundo abalado com as coisas que estavam acontecendo. Daqui a pouco começou a ter problema de treinador, problema de jogador com jogador, problema de jogador com treinador… virou uma bagunça! Jogador não aceitava ficar no banco, jogava colete e saia do treino, não ia para a viagem… Virou terra de ninguém. E isso foi cada vez piorando mais”, declarou na atração que será exibida na sexta (5).
Após a saída de Mano Menezes, a diretoria apostou em Rogério Ceni para salvar a equipe do rebaixamento. No entanto, o péssimo relacionamento do técnico com membros do elenco determinou a saída precoce do comandante.
“O Mano saiu antes de explodir toda a bomba.Ficou desgastado e saiu. Mas sem problema nenhum, saiu numa boa, cabeça erguida, falou com todo mundo. Quando chegou o Rogério, ele teve um grande problema com vários atletas que estavam lá. Começou a piorar a situação. Mais essa coisa da diretoria, salário começou a atrasar, funcionário começou a reclamar, jogador começou a reclamar de treinador e diretoria. Eu achei que mesmo com todas as dificuldades, o nosso time, pela qualidade que tinha e pelos jogadores que tinha, não iria cair. Só passaria aperto”, completou.
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