Jogador foi contratado após ideia mirabolante e não fez carreira no clube
O Palmeiras teve a ideia de realizar uma vaquinha com torcedores em 2012 para repatriar o volante Wesley, então no Werder Bremen e destaque do Santos em 2010, para tentar salvar o clube da Série B. Os torcedores ajudaram, mas uma empresa bancou boa parte do investimento e isso gerou uma dívida ao Verdão.
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A pedida do clube alemão era de 6 milhões de euros e os torcedores junto ao Palmeiras conseguiram 4,75 milhões do montante. A Toksai foi a responsável por arcar com o 1,25 milhões de euros que restavam e ajudou o atleta assinar com o Verdão.
O problema é que havia um acordo entre clube e empresa de que, se Wesley deixasse o clube com um tempo inferior a 36 meses, a Toksai teria direito a receber R$4,5 milhões de reembolso pelo investimento. A empresa abriria mão em caso de contrato de 60 meses entre o alviverde e o volante, mas nada feito.
Wesley saiu em 2015 para defender o rival São Paulo, ficou menos do que o tempo acordado entre clube e empresa, e gerou processa na Justiça pelo pagamento.
Sem brilho e com raiva
O volante disputou 8 jogos e não marcou nenhum gol na campanha do rebaixamento do Palmeiras para a Série B em 2012. Na Série B do ano seguinte até foi titular, fez 52 jogos na temporada, marcou sete gols, mas parecia desinteressado e ganhou o apelido irônico de “Deus da Raça” do jornalista Mauro Beting.
Em 2014 as coisas pioraram e o volante irritou a torcida palmeirense. Mesmo com os 42 jogos e 5 gols, o atleta era acusado de jogar apenas por ter custado uma bolada. Saiu no início de 2015, de graça, para defender o São Paulo. Aos 33 anos o volante defende o Avaí.
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