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Home Futebol Paysandu é condenado a pagar R$ 510 mil para Bruno Veiga; veja detalhes da sentença

Paysandu é condenado a pagar R$ 510 mil para Bruno Veiga; veja detalhes da sentença

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Clube alviceleste vive imbróglio judicial com o jogador Bruno Veiga

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) condenou o Paysandu, em primeira instância, a pagar exatos R$ 510.313,70 ao atacante Bruno Veiga. O valor é referente a multas, salários, acidente de trabalho e direito de imagem. A decisão, entretanto, cabe recurso. O valor inicial da causa era de R$ 1.117.792,20.

Em sentença publicada no dia 20 de junho, o juiz titular da 17ª Vara do Trabalho de Belém, Carlos Rodrigues Zahlouth Júnior, decidiu parcialmente a favor do atleta.

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Veja a seguir os pontos de divergência entre Bruno Veiga e Paysandu:

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1- Direito de imagem

Bruno Veiga alega que os ganhos referentes a direito de imagem atrasaram em alguns meses. O Paysandu, por sua vez, argumenta que o pagamento de direito de imagem tem natureza cível e não trabalhista. Ou seja, não se inclui ao salário. O TRT8 decidiu a favor do atleta.

2- Rescisão de contrato

A defesa do jogador declara que a demissão ocorreu sem justa causa. O Paysandu contesta e afirma que a dispensa ocorreu de forma antecipada. O órgão judiciário, novamente, entendeu que Bruno Veiga tem razão.

3- Direitos econômicos

Segundo o documento, Paysandu e Bruno Veiga firmaram acordo de R$ 200.000,00 pelo vínculo em definitivo (inicialmente, o atleta veio por empréstimo, em 2014. Mas voltou em 2016). O clube, entretanto, pagou R$ 50.000,00. O TRT decidiu que a diferença, R$ 150.000,00, seja paga ao jogador.

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4- Acidente de trabalho

Em 2016, Bruno Veiga teve uma séria lesão no ombro e ficou seis meses impedido de jogar. A contusão ocorreu durante um treinamento. No imbróglio judicial, o jogador avalia que houve acidente de trabalho e que o Paysandu é responsável pela contusão, já que ela aconteceu nas estruturas do clube.

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O Papão argumenta que, na época, tinha um seguro de vida contratado para atender aos jogadores. O juiz Carlos Rodrigues Zahlouth Júnior, contudo, entendeu que houve acidente de trabalho.

5- Seguro acidente de trabalho. Indenização substitutiva

Bruno Veiga ainda cobrou R$ 390.000,00 como valor do seguro acidente de trabalho. Isso porque, como empregado, ele recebia R$ 30.000,00 por mês. O valor cobrado, portanto, é a somatória dos salários no ano, mais o 13° salário. O Paysandu argumentou que, na época, tinha um seguro de vida contratado. O TRT8 decidiu a favor do clube.

Trajetória do jogador

Bruno Veiga defendeu o Paysandu Sport Club em duas oportunidades. No ano 2014, ele foi contratado, por empréstimo, junto ao Fluminense. Naquela temporada, foi vice-campeão da Série C pelo time paraense, onde ficou até 2015.

Em 2016, voltou ao clube assinando um contrato de três anos. Entretanto, não correspondeu às expectativas e encerrou o vínculo sendo emprestado ao Cuiabá.

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No Paysandu, Bruno Veiga acumula dois títulos estaduais (2016 e 2017) e uma Copa Verde (2016). Além disso, fez 17 gols em 48 jogos, conforme dados do site OGOL.

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