Ex-presidente do Inter, Fernando Carvalho relembrou o título da Libertadores em entrevista à Rádio Gaúcha
Dos jogadores que foram ao México defender o Inter na ida da final da Libertadores de 2010, contra o Chivas, o ex-volante colorado Glaydson sabia que teria poucas chances de entrar em campo. Eficiente e discreto nas vezes em que recebeu chance no time, era apenas uma opção de banco que dificilmente seria lembrada pelo técnico Celso Roth.
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Mesmo assim, assumiu o protagonismo na reza final antes do jogo e, no vestiário, fez um discurso emocionante relembrando a todos a dimensão que o clube se encontrava naquele instante. O próprio ex-presidente Fernando Carvalho, vice na ocasião, se emocionou:
“Glaydson pediu a palavra e fez uma manifestação emocionante e emocionado. Aquela postura que ele demonstrou, dizendo que era a chance da vida dele, que ele tinha que ganhar porque era a maior decisão que já esteve. Disse que mesmo sendo reserva ele confiava nos companheiros e que eles fariam tudo para entrar na história do Inter, porque seria uma honra para eles”, contou Carvalho ao programa Esporte e Cia, da Rádio Gaúcha, nesta semana.
Vitória soberana do Inter de Carvalho
Motivado pelas palavras de Glaydson, o Inter foi melhor durante os 90 minutos, mas virou o intervalo perdendo por 1×0 com gol de Bautista.
“A questão anímica realmente acontece. Tomamos o gol no último minuto do primeiro tempo e podíamos voltar afetados, mas não afetou. No retorno para o segundo tempo, vimos com clareza que ia permanecer aquele espírito e aquela organização”, continuou o ex-dirigente.
Na volta ao segundo tempo, o time gaúcho virou com Giuliano e Bolívar, vencendo por 2×1 e depois confirmando o título em casa também de virada por 3×2.
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