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Atacante faleceu nesta segunda-feira (15) em consequência de infecção no pâncreas
O mundo do futebol está de luto. O ex-atacante Marinho, ídolo de Bangu, Atlético-MG, Botafogo e outros clubes, faleceu nesta segunda-feira (15) devido a consequências de uma infecção no pâncreas. O ex-jogador tinha 63 anos.
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A morte foi anunciada pelas redes sociais do Bangu, clube pelo qual foi vice-campeão brasileiro em 1985, perdendo a final para os pênaltis contra o Coritiba. Sua performance naquele Brasileirão lhe rendeu a Bola de Ouro da revista Placar daquele ano, como melhor jogador do certame. E avga na seleção brasileira.
— Bangu Atlético Clube (@Banguoficial) June 15, 2020
Nascido em Belo Horizonte, Marinho surgiu na base do Atlético-MG, onde atuou em duas passagens (1974 a 1978 e 1982), com dois títulos do Campeonato Mineiro. Pelo Botafogo, time que defenderia no final dos aos 80, o atacante estaria no time que venceu o Carioca de 1989, encerrando um jejum de 21 anos sem taças do Glorioso.
Foram duas conquistas do Carioca com a camisa do Fogão. Depois, o atacante chegou a jogar em vários clubes como América-SP, São Cristóvão e o San José-BOL. Depois de encerrar a carreira foi treinador do próprio Bangu.
Dramas pessoais
Apesar da carreira vitoriosa, Marinho também viveu dramas pessoais. Em 1988, durante uma entrevista, seu filho Marlon acabou se afogando na piscina de sua casa. A morte do filho o fez passar a compensar os problemas na bebida, se tornando alcoolatra.
O ex-jogador chegou a morar na rua, mesmo com os filhos do jogador tentando o trazer para Belo Horizonte. Um problema de tuberculose também danificou sua saúde. Nos últimos dias, esteve internado num CTI para se curar da infecção e teve sua morte inicialmente anunciada, depois negada por familiares.
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(Crédito da foto: Divulgação/Twitter Oficial Bangu)
