Preço inicial para ajustes no Mangueirão é menor que todas as sedes da Copa 2014
Governo do Pará planeja iniciar as obras de revitalização da praça esportiva ainda este ano e encerrar os trabalhos em 2022
Governo do Pará planeja iniciar as obras de revitalização da praça esportiva ainda este ano e encerrar os trabalhos em 2022
O Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, será revitalizado neste ano e deve ficar pronto na metade de 2022. A capacidade da praça esportiva será ampliada de 35 mil para 55 mil pessoas. De acordo com informações publicadas pelo governo do Pará na sexta-feira (26), as obras custarão R$ 160 milhões. O valor previsto é mais barato que a construção ou reforma de todas as Arenas que receberam jogos da Copa do Mundo 2014, no Brasil.
Para efeitos de comparação, o preço inicial é menor que a metade do estádio mais barato do torneio entre seleções: a Arena Beira-Rio, inaugurada em fevereiro de 2014 após R$ 330 milhões investidos. A diferença, entretanto, requer atenção.
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Isso porque o próprio Beira-Rio estava projetado a R$ 130 milhões. Mais barato, portanto, que o preço inicial do Mangueirão.
O que pode deixar mais caro o Mangueirão?
Basicamente, a nova estrutura. Conforme informações oficiais, o ‘novo Mangueirão’ terá gramado, drenagem e iluminação, conforme o padrão exigido pela Fifa. Além disso, será criada uma sala específica para a arbitragem de vídeo, o VAR.
“Estamos aumentando a quantidade de assentos e, além disso, adaptando com todas as novas regras dos grandes eventos. Estamos fazendo com que o Mangueirão possa ser utilizado plenamente por nossos torcedores e estimulando que eventos nacionais e internacionais possam ser realizados”, explica inicia Hélder Barbalho, governador do Pará.
Veja a seguir os preços dos estádios que sediaram a Copa do Mundo 2014:
Estádio | Local | Custo previsto | Custo total |
Mineirão | Belo Horizonte | R$ 426 milhões | R$ 695 milhões |
Mané Garrincha | Brasília | R$ 754,3 milhões | R$ 1,4 bilhão |
Arena Pantanal | Cuiabá | R$ 454,2 milhões | R$ 570,1 milhões |
Arena da Baixada | Curitiba | R$ 184,5 milhões | R$ 326,7 milhões |
Arena Castelão | Fortaleza | R$ 623 milhões | R$ 518,6 milhões |
Arena da Amazônia | Manaus | R$ 515 milhões | R$ 669,5 milhões |
Arena das Dunas | Natal | R$ 350 milhões | R$ 400 milhões |
Beira-Rio | Porto Alegre | R$ 130 milhões | R$ 330 milhões |
Arena Pernambuco | Recife | R$ 529,5 milhões | R$ 532,6 milhões |
Maracanã | Rio de Janeiro | R$ 600 milhões | R$ 1,05 bilhão |
Arena Fonte Nova | Salvador | R$ 591,7 milhões | R$ 689,4 milhões |
Arena Corinthians | São Paulo | R$ 820 milhões | R$ 820 milhões |
Nota: os valores da tabela tem como fonte a edição N° 20 da revista “Em discussão!” publicada pelo Senado Federal.
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