Luxemburgo compara Gabriel Veron a Neymar em início de carreira e diz: “não estourou ainda”
Treinador do Palmeiras avalia que o atacante de 17 anos tem muito que evoluir
Treinador do Palmeiras avalia que o atacante de 17 anos tem muito que evoluir
O jovem atacante Gabriel Veron, 17 anos, desperta expectativas no torcedor do Palmeiras. O treinador palmeirense, Vanderlei Luxemburgo, entretanto, tem dosado a presença do jogador na equipe.
Na atual temporada, o Verdão disputou 12 jogos. Veron disputou sete partidas. Ele ainda não balançou as redes. Em entrevista ao site Globoesporte, Luxemburgo argumentou que é preciso calma.
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“Eu não quero colocar e me pedirem para tirar amanhã. O Veron não estourou ainda. No Palmeiras ele tá começando a história dele. Temos de ter um pouquinho de calma”, iniciou Luxemburgo.
“Lançar quando o torcedor quer, pode se equivocar e perder um talento. Pode colocar e tirar. Você vai sentindo. Até quando puder colocar e deixar. Depende de como sentir o ambiente. O Gabriel Veron, eu coloquei. Mas teve jogo que quando ele perda duas, três bolas, começava uma culpa nele ali. Uma sequência errando, já iam ver o Veron diferente”, observou.
“Aí comecei a colocar em jogos já entrando com o adversário cansado e ele usando a velocidade. É para preservar um talento como o Veron, que tem um futuro brilhante pela frente. Tem que ter calma com isso”, disse Luxemburgo.
Comparações a Neymar
Técnico do Santos em 2009, Luxemburgo trabalhou com Neymar, quando o craque brasileiro iniciou a carreira. Conforme o treinador, as situações de Veron e Neymar são parecidas.
“O dia que eu comecei a sentir que a torcida está me chamando de burro porque eu não coloco o cara, está na hora dele começar a jogar. Quando cheguei no Santos, o Neymar tinha sido lançado pelo Dorival Júnior. Ele teve uma queda e começaram a falar que era só uma promessa”, lembrou.
“Daqui a pouco a torcida vai estar me chamando de burro. Quando ela me chamar de burro, ele volta a jogar e será titular. Foi o que aconteceu. A torcida começou a me chamar de burro, seu filho disso, daquilo, Neymar tem que jogar. Eu bati no ombro dele e disse: ‘não te falei? Agora vai lá jogar, meu filho'”, finalizou Luxemburgo.
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