Jorge Jesus tem contrato com o Flamengo até 2021
Jorge Jesus renovou na última terça-feira seu contrato com o Flamengo até dezembro de 2021. Campeão da Recopa Sul-Americana, Copa Libertadores da América, Supercopa do Brasil e Campeonato Brasileiro, ele é o técnico estrangeiro mais bem-sucedido na história do futebol brasileiro.
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Apesar da resistência de técnicos consagrados como Abel Braga, Mano Menezes, Renato Portaluppi e Vanderlei Luxemburgo, o português conseguiu ter seu trabalho reconhecido por outros treinadores que passaram a admirar seu trabalho à frente do Flamengo. O que não chega a ser grande novidade tendo em vista os feitos do luso no comando do time rubro-negro.
Com Jorge Jesus, o Flamengo, tem um total 51 jogos com 38 vitórias, 9 empates e 4 derrotas. Dessa forma, ele tem aproveitamento de 80,39% a frente do time rubro-negro. Além disso, marcou 118 gols e sofreu apenas 45. A média de 2,31 gols por partida, só para exemplificar, confirma a característica ofensiva adotada pelo técnico luso.
Por isso, o Torcedores.com fez um levantamento dos últimos técnicos estrangeiros que passaram pelo futebol brasileiro. Os números comprovam: Jorge Jesus é o maior gringo que já comandou um time do nosso país. Confira a lista!
Augusto Inácio
Comandou o Avaí após sete jogos na temporada de 2020. Ele, nesse ínterim, comandou o time na Recopa Catarinense, Campeonato Estadual e Copa do Brasil. Foram duas vitórias, um empate e quatro derrotas. Com isso, teve 33% de aproveitamento.
Daniel Passarela
O argentino teve breve passagem pelo Corinthians em 2005. O argentino comandou o Timão em apenas 15 partidas. Daniel Passarela, nesse ínterim, conquistou sete vitórias, obteve quatro empates e teve quatro derrotas. Com isso, teve 55% de aproveitamento.
Daryo Pereira
O ex-zagueiro uruguaio foi técnico do São Paulo, Coritiba, Atlético-MG, Guarani, Corinthians, Paysandu e Grêmio. Entre 1997 e 2015, Daryo Pereira venceu o Campeonato Mineiro de 1998. É, portanto, até hoje seu único título como treinador no futebol brasileiro.
Dejan Petkovic
Entre 2014 e 2017, o sérvio foi técnico do Athletico Paranaense, Criciúma, Sampaio Corrêa e Vitória. Ele, nesse ínterim, não realizou nenhum trabalho de destaque. Por isso, foi demitido em todas as oportunidades. A experiência como treinador durou apenas 42 partidas.
Diego Aguirre
Tem três passagens no futebol brasileiro como técnico: Internacional, Atlético-MG e São Paulo. Ele, nesse ínterim, decepcionou quando esteve à frente de grandes clubes do nosso país. O uruguaio, nesse ínterim não conseguiu emplacar 50 partidas em nenhuma das partidas que comandou.
Edgardo Bauza
Comandou o São Paulo em 2016. Porém, El Patón, como é conhecido pela imprensa argentina, não realizou um grande trabalho à frente do Soberano. Ele, nesse ínterim, conquistou 17 vitórias, obteve 18 derrotas e teve 13 empates. Logo depois, Bauza trocou o clube pela Seleção da Argentina.
Hugo de León
No Brasil, o uruguaio comandou o Ituano, Fluminense e Grêmio. Ele, no entanto, não conseguiu conquistar títulos. De León, nesse ínterim, ficou marcado pela passagem relâmpago pelo Tricolor das Laranjeiras que durou apenas duas partidas.
Jorge Fossati
Foi técnico do Internacional em 2010. Foram 18 vitórias, 6 empates e 9 derrotas. Apesar do retrospecto, o uruguaio foi “fritado” dirigentes do clube gaúcho por não ter bom relacionamento com as principais lideranças do elenco como o zagueiro Bolívar.
Juan Carlos Osório
Pediu demissão do São Paulo para comandar o México na Copa do Mundo de 2018. No total, o colombiano comandou o Soberano em 28 partidas, com 12 vitórias, 7 empates e 9 derrotas na temporada de 2016. Ele, inclusive, já esteve cotado para comandar novamente o Tricolor do Morumbi.
Juan Ramón Carrasco
Comandou o Athletico Paranaense de janeiro a junho de 2016. O uruguaio, nesse ínterim, ficou à beira do gramado em 36 partidas. Com ele no comando, o Furacão venceu 22, empatou 7 e perdeu outras 7. Com isso, teve 67,5% de aproveitamento.
Lothar Matthäus
Teve curta passagem pelo Athletico Paranaense em 2006. O alemão deixou o clube por livre e espontânea vontade. Ele alegou problemas familiares para retornar a Alemanha. Com isso, o trabalho teve duração de apenas três meses. Logo depois, ele comandou a Seleção da Bulgária onde também não teve êxito.
Miguel Ángel Portugal
O espanhol teve breve passagem pelo futebol brasileiro quando comandou o Athletico Paranaense. Foram apenas 13 partidas. Ele, nesse ínterim, conquistou 5 vitórias, obteve 2 empates e teve seis derrotas. Com isso, teve passagem pífia pela Arena da Baixada.
Paulo Bento
É considerado um dos piores treinadores estrangeiros que passou pelo futebol brasileiro. A passagem pelo Cruzeiro durou apenas 75 dias. Em 2016, o português comandou o time em 17 partidas. Porém, foram apenas 6 vitórias, 3 empates e 8 derrotas.
Rafael Dudamel
Foi seduzido pelo projeto de “longo prazo” do Atlético-MG. O venezuelano ficou apenas dois meses à frente do Galo. Além disso, o estilo linha dura não deu certo com os jogadores do time alvinegro. Foi eliminado precocemente da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil. Logo depois, foi demitido pela diretoria do clube.
Reinado Rueda
Comando o Flamengo na temporada de 2017. Ele, nesse ínterim, foi vice-campeão da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil. Foram, 31 partidas com 13 vitórias, 10 empates e 8 derrotas. Isso dá um aproveitamento de 52,3%. Posteriormente, o colombiano trocou o clube pela Seleção do Chile.
Ricardo Gareca
Levou menos de três meses para ser demitido pelo Palmeiras em 2014. Em 13 partidas, foram oito derrotas, um empate e apenas quatro vitórias. Ele, nesse ínterim, esteve à frente do time em 13 oportunidades. Com isso, teve 33% de aproveitamento.
Roberto Rojas
Foi técnico interino do São Paulo em quatro oportunidades: 2003, 2004, 2005 e 2006. Porém, o chileno nunca recebeu uma oportunidade para ser efetivado no Soberano. No Brasil, o ex-goleiro teve passagens discretas como treinador do Ituiutaba e Comercial.
Sérgio Vieira
O português comandou cinco times no futebol brasileiro. De 2015 a 2017, Sérgio Vieira treinou o Athletico Paranaense, América-MG, Guaratinguetá, Ferroviária e São Bernardo. Porém, foram passagens sem títulos. Por isso, não deixou saudades por onde passou.