Jô opina sobre retorno do futebol e minimiza antecipação do Flamengo: “O Corinthians vai voltar forte”
Atacante do Corinthians foi apresentado nesta quinta-feira (25) de forma virtual durante a quarentena e afirmou que o retorno dos jogos precisa ser bem estudado
Atacante do Corinthians foi apresentado nesta quinta-feira (25) de forma virtual durante a quarentena e afirmou que o retorno dos jogos precisa ser bem estudado
O retorno do futebol no Brasil vem sendo o assunto no mundo esportivo atualmente. Apresentado nesta quinta-feira (25) de forma virtual, o atacante Jô, do Corinthians, torce para que os jogos voltem ao normal em breve, mas pede cautela para evitar maiores problemas durante a pandemia do coronavírus.
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“A gente sempre quer, nós, jogadores, queremos voltar a fazer aquilo que a gente gosta de fazer. Mas não podemos pensar só na gente, não afetou só o futebol, afetou o mundo inteiro. Não pode falar ‘vamos voltar’, tem outras situações que envolvem. Precisamos respeitar as etapas, continuar se cuidando. Mas a vontade de voltar é muito grande, de jogar e dar alegria ao torcedor. Temos fé, acreditamos que é só um momento, uma etapa que a gente vai superar. Sou a favor de as coisas irem voltando aos poucos, na medida que as coisas vão melhorando. Temos familiares e precisamos proteger a todos”, disse Jô.
O atacante do Corinthians minimizou a força do Flamengo, que retornou mais cedo aos treinamentos e jogos. “Cada um tinha um protocolo, cada estado tem seu governador. No Rio de Janeiro teve flexibilidade maior, mas acho que isso não vai interferir tanto. A gente voltou a fazer avaliações. São 20 dias ou um mês de diferença”, afirmou.
“O que pode fazer diferença é que eles estão jogando juntos há mais de um ano. Mas também estamos fazendo o trabalho, as coisas certas, tentando voltar aos treinos para voltar a jogar em alto nível e voltar o Corinthians a ser o que sempre foi, brigar por títulos. Temos certeza que o Corinthians vai voltar forte”, concluiu Jô.
CONFIRA OUTROS TRECHOS DA APRESENTAÇÃO DE JÔ NO CORINTHIANS:
Pandemia do coronavírus:
“Confesso que é difícil, complicado, a gente tem que se adaptar a uma série de protocolos e ter a disciplina de seguir. É para o bem-estar de quem está aqui, mas também de quem está fora, pois temos famílias e amigos. Eu passei dois anos longe, você quer dar um abraço apertado, mas tem que respeitar (a distância). A gente chega e já tem que ir embora, antes ficava conversando… vamos ter que nos adaptar a isso. Mas é tudo um processo, vamos passar por esses problemas e, mais na frente, vamos fazer o que a gente, com calor humano. É complicado.”
“Isso é complicado, números assustam, cada um que teve esse COVID-19 não quis pegar, aconteceu em algum descuido. Todos estão com a mesma consciência de se preservar e preservar os mais velhos. A gente vem trabalhar com a consciência de que tem que seguir os protocolos, usar máscara, álcool em gel… Eu venho tranquilo porque sei que o Corinthians oferece estrutura. Em casa também nos cuidamos. Graças a Deus, na minha família não teve nenhum caso, mas a gente tem que se cuidar, não pode achar que está tudo certo.”
Comparação com o Jô de 2017:
“É claro que a gente pega o que foi feito de bom, principalmente da minha parte. O que fiz de bom tanto dentro como fora de campo, foi uma passagem vitoriosa. E a gente vai tentar dividir com a comissão e os jogadores aquilo que ajudou a ser vitorioso na última passagem. Tive um contato legal com o Tiago, um cara de mente aberta, dá oportunidade de falar, isso é legal. A gente vai tentar agregar tudo o que for possível para ajudar o Corinthians.”
Aposentadoria?:
“Não posso pensar, estou com 33. Estou novo ainda, estou bem. Se Deus quiser, vou mais tempo. Mas a gente vai passo a passo, no futebol não tem como prever as coisas, precisa ter saúde, com o corpo estruturado para jogar em alto nível. Não passou em nenhum momento pela minha cabeça que esse pode ser meu último contrato. Voltei para ajudar o Corinthians enquanto minha saúde estiver boa e eu puder colaborar.”
“Não posso pensar em aposentadoria agora, pelo amor de Deus. Mas a gente sonha. É um sonho isso. Eu comecei no Corinthians com sete anos, depois rodei o mundo. Lógico que você pensa em terminar onde começou, mas eu não voltei agora pensando em aposentadoria, mas pensando em fazer o meu melhor. Mas lógico que passa na minha cabeça encerrar a carreira no Corinthians.”
“Ficou tudo muito indefinido. Quando eu me desliguei do Nagoya ouvi muitas especulações, e o Corinthians foi um clube que demonstrou desejo e oficializou tudo. No meio dessa indefinição, eu não poderia ficar esperando. O Corinthians me ofereceu um ótimo contrato, eu tenho um carinho muito grande, minha família está estruturada em São Paulo. Não dá pra ficar pensando muito quando tem o Corinthians na sua mão. Quando você tem o Corinthians na mão, o coração bate mais forte. Foi muito tranquila minha decisão, espero ser feliz nesse retorno.”
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