Atacante deixou o Nagoya Grampus por justa causa e caso está na Fifa. Jô ressaltou que o clube japonês é passado e comemorou volta ao time alvinegro
O Corinthians apresentou nesta quinta-feira (25) o atacante Jô, que estava no Nagoya Grampus, do futebol japonês. Formado na base do clube alvinegro, o jogador comemorou a sua terceira passagem pela equipe de Itaquera, relatou felicidade da família e ressaltou que sempre quis voltar ao Corinthians: “A gente é bobo para o coração”.
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“Meu pai está muito feliz. De vez em quando eu dou uma travada nele, porque eu não posso contar muitas coisas da minha vida porque ele adora contar. Ele sabe disso (risos). Mas não só ele, minha mãe, minha irmã, família toda corintiana. Estou tendo a oportunidade de voltar e dar continuidade a uma história maravilhosa que tenho no clube, família toda está feliz”, disse o atacante.
O atacante sempre deixou claro que, se fosse para voltar ao Brasil, gostaria de jogar no Corinthians. “Eu deixo claro porque a gente tem que ser sincero. O futebol é aberto, houve especulações sim, mas deixei claro que se voltasse para o Brasil a prioridade seria o Corinthians, isso acaba afastando outras possibilidades. Sou sincero, honesto e tenho palavra. Fiz uma ótima escolha e estou muito feliz”, comentou Jô.
Com o pagamento da dívida com o Montevideo Wanderers pelo zagueiro Bruno Méndez, o Corinthians está livre para inscrever o atacante Jô no retorno do Campeonato Paulista. O problema com a equipe uruguaia não está isolada, já que o clube paulista tem diversos processos em andamento e uma dívida que assusta o torcedor, mas Jô minimiza.
“Um clube como o Corinthians, do tamanho do Corinthians, tem problemas. Mas aqui tem pessoas muito capaz de poder corrigir os problemas. Hoje se externou mais essa questão dos problemas, alguns enxergam como muito grande. Mas isso aqui é Corinthians! Quando optei, independente dos problemas… eu sei da grandeza, do que o Corinthians é capaz de fazer, a capacidade de contornar os problemas, os Corinthians vai fazer isso e ser o que sempre foi.”
SAÍDA CONTURBADA DO JAPÃO
O atacante saiu do Corinthians no início de 2018, indo para o Nagoya Grampus, do Japão. Em sua primeira temporada na equipe, acabou marcando 24 gols. No último ano, Jô teve uma queda considerável e acabou balançando as redes apenas oito vezes.
No futebol asiático, Jô teve uma saída conturbada e foi demitido por justa causa. O clube japonês levou o caso na Justiça contra o atacante, e isso deve atrapalhar os planos iniciais de estreia do jogador no Corinthians.
“Minha saída do Nagoya não foi como eu imaginava, mas isso faz parte do futebol. Os detalhes a gente não pode falar, até porque está em processo judicial, meus advogados estão resolvendo isso. A única certeza que eu tenho é que não vai ter problema. Se estamos nessa apresentação, é porque o Nagoya é passado, quero pensar só no Corinthians daqui pra frente”, ressaltou Jô.
Como o meia-atacante Luan utiliza a camisa 7 neste ano, Jô vestirá um número diferente em sua terceira passagem pelo clube alvinegro. Sem atuar há seis meses devido ao fim da temporada no Japão, o atacante de 33 anos de idade assinou até o fim de 2023, e afirmou que não deve voltar tão longe do físico dos companheiros.
“Partida oficial eu não jogo desde 7 de dezembro, quando retornei para a pré-temporada tive uma pequena lesão no joelho que me tirou da pré-temporada. Me recuperei bem e, quando ia voltar a jogar, teve a pandemia. Procurei sempre estar treinando para manter a forma física. Obviamente não é a mesma coisa de estar num clube treinando, mas o mundo inteiro parou por três ou quatro meses, acredito que não vou voltar tão longe do que todos estão. Lógico que alguns jogaram no ano, mas tiveram os três meses de pausa. Vou fazer os trabalhos para tentar voltar igual”, disse o atacante.
“Dentro do futebol é natural, a gente já está acostumado com comparações. ‘Será que é o Jô de 2017 agora?’ Quando eu cheguei em 2017 também tinha aquela dúvida: ‘será que depois de ficar tanto tempo fora ele vai render?’ Eu tento me manter sempre em alto nível para render. São grupos diferentes, ideias de trabalho diferentes. Mas estou pronto, vinha treinando em casa por conta própria. Aqui é tudo diferente, vai ter que ter adaptação, mas já estou apto a fazer o meu melhor”, comentou Jô.
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