Fernando Diniz fala de trabalho no São Paulo e elogia Daniel Alves, Tchê Tchê e Raí
Tchê Tchê, Daniel Alves e Raí foram elogiados por Fernando Diniz; todo o trabalho dos atletas do São Paulo, porém, é um dos orgulhos do treinador
Atual técnico do São Paulo, Fernando Diniz tem visões muito particulares do clube que defende. E isso não envolve apenas o trabalho que ele desempenha na equipe. Na última terça-feira (16), em entrevista ao podcast Os Canalhas, ele falou sobre nomes específicos do Tricolor.
Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes
https://www.facebook.com/TorcedoresOficial
Ao falar do trabalho que faz no clube, Fernando Diniz também falou sobre o momento pelo qual o clube passa. “É um momento muito singular no momento. O ano de 2019 foi muito mais difícil e fizemos um campeonato bom, emocionalmente saímos muito fortalecidos – o que não era algo fácil. Na pré-temporada, apesar dos poucos dias, aprimoramos algumas coisas da parte tática, principalmente a saída com o goleiro lá de trás. Fomos ficando mais afinados na questão dos relacionamentos. Não tenho mérito algum nisso, a diretoria fez um trabalho excelente ao mesclar jovens e experientes. Todos têm um eixo de caráter muito positivo. Estão fazendo de tudo para dar os títulos que o São Paulo precisa. Acho que é um ótimo time”, declarou.
[DUGOUT dugout_id= “eyJrZXkiOiJ6WUpMeE03UyIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]
O Mercado da Bola do Tricolor e, também, a reação da torcida foram citados. “O São Paulo precisa ganhar. E o torcedor está reagindo muito positivamente. Estamos perdendo o Antony, que tem características muito particulares, é de difícil reposição. Mas não adianta reclamar, precisava vender. Tivemos a volta do Hernanes, a contratação do Daniel Alves, que agrega muito em todos os sentidos”, comentou Fernando Diniz.
Figuras
Fernando Diniz também falou sobre integrantes específicos do clube. O primeiro dele foi Daniel Alves. “Ele é um ser humano diferente, não apenas um jogador. É muito focado na profissão, quer sempre ajudar os outros. É um ser coletivo. Tenho certeza que era uma figura central naquele time. Ele faz qualquer ambiente ficar melhor, compõe, ajuda o treinador. É um personagem muito ímpar”, declarou.
O volante titular da equipe foi muito elogiado. “O Tchê Tchê sempre foi engajado. Sempre foi sofrido. E, ao mesmo tempo, sempre teve personalidade e soube se defender. Ele tem uma boa formação, é lá dos confins da Zona Leste, em Guaianases. Ele deu a sorte de ter pai e mãe sempre presentes. Ele sempre teve orgulho de ser quem é e sempre vai ter essa ferida narcísica do racismo. O posicionamento dele não é de oportunismo, tanto que ele tem as tatuagens do Martin Luther King e do Malcolm X. Fico muito feliz de participar e conviver com ele”, afirmou Fernando Diniz.
Diretoria
Por fim, o diretor de futebol do Tricolor foi citado por Fernando Diniz. “Meu relacionamento com ele é ótimo, é um prazer conviver com o Raí. Pelo que ele jogou, representa para a torcida do São Paulo e, também, por ser quem ele é. Também é um ser humano diferente. Inteligência, sensibilidade, tem um mundo meio poético. É um cara muito doce, mas tem posicionamentos firmes quando precisa ter. Tenho uma sintonia grande em como ele vê o futebol e em questões filosóficas. Foi um grande acerto tê-lo. Nos ajuda muito conversando, instruindo, fazendo críticas necessárias. É uma figura muito positiva”
LEIA MAIS
Rogério Ceni surpreende: “Fiz o mesmo trabalho no Fortaleza e no São Paulo”
Bruno Alves celebra boa fase no São Paulo: “Melhor ano da carreira”
No Twitter, São Paulo comemora 25 anos do bicampeonato Mundial de Clubes