Dirigente do Flamengo explica falta de acordo com a Amazon: “O casamento era de R$ 38 milhões e virou de R$ 14 milhões”
Bap contou detalhes da negociação com a Amazon e explicou porque o Flamengo desistiu da negociação para acertar com o Banco de Brasília (BRB)
Bap contou detalhes da negociação com a Amazon e explicou porque o Flamengo desistiu da negociação para acertar com o Banco de Brasília (BRB)
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, já confirmou que o clube acertou com o Banco de Brasília (BRB) como novo patrocinador máster, mas antes disso, a Amazon é que tinha conversas bem adiantadas para estampar a marca na camisa rubro-negra, mas o acordo não vingou. Em entrevista à ESPN Brasil, o vice-presidente de Relações Externas do clube carioca, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, explicou o que aconteceu no meio do processo e que levou a desistência do negócio.
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“ Infelizmente a conversa não foi adiante porque em algum momento a Amazon entendeu que a pandemia tinha afetado eles. A nossa visão é de que a pandemia fez a Amazon crescer ainda mais no planeta terra. Está certo? E no Brasil em particular o câmbio ajudou muito a Amazon. Porque quando a gente estava negociando com eles o câmbio era R$ 3,50. No meio da pandemia o câmbio chegou quase a bater a R$ 6. Então em dólares, que era a moeda deles, o Flamengo ficou baratíssimo para a Amazon”, disse o VP do Flamengo.
“Mas Amazon entendeu que o acordo seria longo e o dinheiro era muito naquele momento. Então, bom, se você estava conversando sobre casar e agora você quer passar um fim de semana, sei lá, num resort bacana. E o casamento era de R$ 38 milhões e virou de R$ 14 milhões, olha… A gente acha que o casamento não é mais tão casamento”, acrescentou.
Bap ainda citou também outro fator determinante para que a negociação com a Amazon não fosse concretizada com sucesso: o tempo de contrato. Inicialmente, o acordo proposto era de um ano e meio, ou seja, válido até dezembro de 2021, mas durante as conversas o tempo de contrato passou a ser de apenas sete meses – vale ressaltar que o acordo com o BRB deve durar, pelo menos, três anos.
“Na verdade você tinha uma expectativa de fechar um contrato até dezembro de 21. De repente vira um contrato até janeiro do ano que vem para a gente ver como é que fica a situação. Ora, o Flamengo ia fazer 82% dos jogos dele entre julho e dezembro. Todas as competições realmente de peso e importantes aconteceriam nesse período”, explicou.
“A gente entendeu que era uma vantagem enorme que a gente estaria dando para eles e que não faria sentido a gente dar saída para eles em janeiro do ano que vem. A gente começar de novo essa discussão toda de patrocinador ou de parceiro comercial. Não no patamar que a gente julga que a gente está. A Amazon discorda. Vamos concordar em discordar. Faz total sentido. Se não é bom para o Flamengo, não é bom para Amazon, não tem negócio”, completou o dirigente rubro-negro.
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