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Diego Costa é condenado a seis meses de prisão por crime fiscal

Pena aplicada ao jogador do Atlético de Madrid, entretanto, foi substituída por uma multa financeira

Por Octávio Almeida Jr em 04/06/2020 08:01 - Atualizado há 4 anos

Reprodução/Facebook Atlético de Madrid

Pena aplicada ao jogador do Atlético de Madrid, entretanto, foi substituída por uma multa financeira

O atacante Diego Costa foi condenado, nesta quinta-feira (4), foi condenado a seis meses de prisão por sonegar 1,1 milhão de euros em impostos. O jogador assumiu o delito e a pena, entretanto, pode ser substituída por uma multa de 36 mil euros. A informação é do site espanhol El Mundo.

De acordo com o portal de notícias, a irregularidade ocorreu em 2014, ano em que o jogador saiu do Atlético de Madrid e foi jogar no Chelsea. “Como ocorreu com outros jogadores denunciados no Ministério das Finanças, Diego Costa não pagou os impostos correspondentes à Espanha, após mudar de residência”, explica o veículo.

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“Conforme o ministério, em 2014 (Diego Costa) morou seis meses na Espanha e, entretanto, pagou os tributos no período como se fosse um morador da Inglaterra. Na defesa, o futebolista argumentou sua condição de contribuinte britânico neste ano. Se trata, portanto, de uma interpretação muito estrita das leis, por parte da Agência Tributária”, prossegue.

Ainda em consonância com o El Mundo, o Ministério das Finanças atribuiu outro crime fiscal a Diego Costa, desta vez correspondente a 2013, o que elevaria a fraude para pouco mais de 2,3 milhões de euros. O órgão, contudo, aceitou os argumentos apresentados pela defesa do jogador.

O site espanhol também afirma que, inicialmente, o atacante do Atlético de Madrid recusou fazer um acordo com o Ministério e mudou de ideia, posteriormente.

“O futebolista reconsiderou a postura e decidiu fazer um acordo, como fez a imensa maioria dos jogadores envolvidos em casos semelhantes nos últimos anos”, informa.

“Diego Costa reintegrou a cota fraudada ao Ministério mediante transferência bancária. Além disso, pediu ao Atlético de Madrid que se responsabilizasse pelo pagamento dos problemas fiscais”, finaliza o El Mundo.

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