O meia Dátolo, hoje no Banfield, da Argentina, não esconde que gostaria de novamente vestir a camisa do Atlético, onde criou uma relação muito forte com o torcedor. Mesmo depois de deixar o clube, em 2016, ainda mantém laços com os atleticanos nas redes sociais.
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Em entrevista ao jornalista Breno Galante, Dátolo não poupou elogios aos torcedores do Atlético. Na sua visão, é algo semelhante ao que presenciou no Boca Juniors, seu ex-clube.
“Eles são loucos, malucos (risos). Eu gosto disso, gosto desta pegada. Não sei como são as outras torcidas pois não joguei. Este é o verdadeiro amor, o torcedor do Atlético é muito sofrido, aquela coisa de ir pra cima do adversário. Quando o time perde, eu vejo o sofrimento dos torcedores, mas eles continuam indo para o campo incentivar o time. Eu vivo também assim, é meu jeito de vida. O que fazem dentro do estádio é lindo e por isso quis jogar no Atlético”, diz Dátolo.
“Me recordo que estava assistindo aos jogos da Libertadores e via aquela torcida apaixonada, jogadores como Ronaldinho, Tardelli e outros e pensava: ‘Quero jogar ali, com esta torcida e quando chegar irei me doar ao máximo’. Ela se parece muito com a do Boca Juniors. Jogar no Atlético foi como realizar um sonho. E deu tudo certo, com muita humildade ganhei meu espaço e até hoje o torcedor reconhece meu esforço”, completou.
Recentemente, Dátolo até esteve perto de retornar ao Galo, mas o pedido foi vetado pelo então técnico Levir Culpi, que não gostou da ideia.
Pelo Atlético, Dátolo foi campeão da Recopa e da Copa do Brasil, ambas em 2014, e do Campeonato Mineiro de 2015. No período em que ficou em Belo Horizonte foram 127 partidas, sendo 68 vitórias, 31 empates e 28 derrotas.
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