No River Plate, D’Ale acompanhou de longe o inédito rebaixamento da história do Internacional
Coincidência ou não, o inédito rebaixamento da história do Inter ocorre exatamente no único ano – dos últimos 12 – que D’Alessandro resolveu “descansar de algumas coisas que estavam acontecendo no clube”, conforme palavras usadas pelo próprio meia, neste domingo em live nas redes sociais neste domingo ao Blog LaBoba-Andrés D’Alessandro.
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Do River Plate, onde jogou a temporada de 2016 por empréstimo, o camisa 10 admitiu ter sofrido com o que via do Inter e revelou ter tido conversas com o amigo Alex durante aquele ano.
“Foi ruim. Eu assistia aos jogos pelo computador lá da Argentina e sofri muito. Pegava a senha com as meninas, que me passavam do Brasil (risos). A gente não pode se comparar e falar que sofreu igual aos jogadores. Isso não. Tu teria que estar lá para ver o quanto foi difícil e complicado o dia a dia. Claro que falei com amigos que tenho relação, como o Alex. Eu falava muitas vezes com ele”, disse, antes de citar outros jogadores.
“O Danilo também, Dourado, William, caras que eu continuo falando. Mas a gente sofreu. Nunca vou me colocar no mesmo nível de sofrimento de quem esteve no vestiário, de quem batalhou. Como torcedor, estando longe, foi bem difícil”.
Finalizado o seu contrato de empréstimo na Argentina, D’Alessandro fez questão de voltar ao Inter em 2017 para liderar o processo de retomada do clube em meio à árdua disputa da Série B.
Maior decepção da carreira
Com passagens pelas seleções de base da Argentina, além de jogos amistosos e Copa América pela principal, D’Ale acredita que poderia ter jogado alguma Copa do Mundo. Essa é a sua maior decepção da carreira.
“Eu diria que não ter jogado um Mundial é a maior decepção. Acho que poderia ter tido a chance ou recebido mais oportunidades em alguns momentos”, comentou.
D’Ale abre a possibilidade de lançar um livro
Ao ser perguntado por um internauta sobre qual o momento em que mais amadureceu e se pensaria em lançar um livro, o jogador colorado deixou aberta a possibilidade:
“O que faz amadurecer é a idade. As pancadas que a gente toma, os momentos não tão bons que a gente passa. Aprendemos mais nos momentos ruins do que nos bons. Nos bons estão todos no nosso lado. Mas nos ruins, não. São poucos. A ida pra Europa também ajudou, assim como ter feito uma família. Livro, bom… pode vir coisa boa por aí, pode vir coisa boa”.
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