O Corinthians pode ser afetado com os problemas judiciais entre Jô e seu ex-clube?

Jô acabou sendo ‘demitido por justa causa’ pelo Nagoya Grampus e ambas as partes divergem sobre valores da rescisão. Mas onde entra o Corinthians?

Entre os diversos problemas extra-campo que o Corinthians tem atualmente, a torcida teve ao menos um alento na última semana. O clube anunciou o retorno de Jô, mas um imbróglio judicial pode afetar o andamento dessa negociação.

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Situação de Jô

O Nagoya Grampus confirmou a rescisão contratual de Jô no último domingo(21). Mas o clube alegou ‘justa causa’ no rompimento do vínculo que iria até dezembro.

Segundo o Globoesporte.com, o antigo clube de Jô alegou que houve abandono de emprego. Com isso, suspenderam os pagamento do atacante e entraram com ação na Fifa solicitando todos os valores restantes do contrato do atleta, em forma de indenização.

Já o advogado de Jô, Breno Tannuri, alega que o Nagoya já havia rescindido o contrato no momento em que o atacante voltou ao Brasil, antes que fechassem a fronteira do Japão devido à pandemia do coronavírus. Ainda segundo Breno, Jô tinha valores de luva a receber, e quando comunicou ao clube que voltaria ao Japão, foi notificado da rescisão contratual. Caso o atacante tivesse retornado ao Nagoya, o clube deveria pagar os salários daquele mês e as luvas. Com a rescisão, esse valor ficou ‘pendente’. Jô também reivindicará esses direitos.

E o Corinthians?

O Corinthians por sua vez, está tranquilo. O clube planeja registrar o centroavante apenas no dia 1º de julho, data em que se abre a janela de transferências internacional. Nesta data, a diretoria do Timão irá solicitar o Certificado de Transferência Internacional (CIT) de Jô, e o Nagoya tem sete dias para o envio. Só a partir daí, que poderemos ter certeza que o antigo clube do atleta não dificultará a negociação.

Além disso, não há datas oficiais para a volta do futebol no estado de São Paulo. Sendo assim, o Corinthians tem menos pressa ainda para esse registro de Jô.

 

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