Mundial de México trouxe várias novidades para o futebol; entre elas a possibilidade de realizar substituições
Ao longo de sua história, o futebol foi se aprimorando e ganhando novas adaptações em sua disputa. A Copa do Mundo de 1970, por exemplo, foi repleta de curiosidades e atrativos novos no esportes que vigoram até os dias atuais. A Seleção Brasileira que ostentava uma das suas melhores gerações da história ficou com o título após bater a Itália, também entrou na lista de fatos marcantes daquele Mundial.
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FEITO INÉDITO
Após faturar o bicampeonato da Copa do Mundo como jogador (1958 e 1962), Mário Jorge Lobo Zagallo foi o primeiro ex-atleta a ser campeão do torneio também como treinador. Anos mais tarde, Zagallo ainda faturaria mais um título com o escrete canarinho na Copa de 1994, agora exercendo a função de coordenador técnico.
Além de Pelé, a Seleção Brasileira tinha nomes badalados do futebol nacional, entre eles Jairzinho. Em alta, o atacante conseguiu a façanha de marcar um gol em casa uma das partidas disputadas na Copa do México, inclusive na finalíssima contra os ingleses.
VAI MUDAR
O Mundial de 1970 foi inovador no quesito substituição. Até então, um time que iniciava uma partida não poderia ter alterações até o fim do duelo. Na Copa do México, foi autorizada a mudança de dois jogadores por time. O primeiro jogo com alterações se deu no dia 31 de maio, quando União Soviética e México mediram forças. Na ocasião, Puzach cravou seu nome na história ao entrar na vaga de Serebrianikov.
ENTROU E DECIDIU
Com a inclusão das substituições, foi justamente um atleta do México que saiu do banco para anotar o primeiro gol de um reserva na história do futebol. Juan Basaguren entrou na segunda etapa do duelo contra El Salvador e fechou a goleada por 4 a 0.
AMARELADO
As novidades da Copa do Mundo de 1970 não se resumiram apenas às substituições. Para punir os atletas por atos de indisciplina ou entradas mais ríspidas foi instituído o cartão amarelo. O primeiro jogador amarelado da história foi o soviético Evgeny Lovchev, no empate sem gols contra o México.
CAMISAS 10
Dono de uma geração de ouro, a Seleção Brasileira possuía uma linha de frente onde todos os jogadores atuavam com a camisa 10 em seus respectivos clubes. Mas na hora de escolher quem seria o responsável por vestir o místico número, falou mais alto a hegemonia de Edson Arantes do Nascimento. Pelé desbancou nomes como Jairzinho, Tostão, Gérson e Rivelino, e brilhou com a 10 do Brasil.
ANTIPATIA
Vice-campeã, a Inglaterra teve a torcida local torcendo contra em todos os seus jogos no Mundial. Isto porque, antes de embarcarem para o México, os ingleses afirmaram que levariam sua própria água para não serem “contaminados” com pestes das águas mexicanas. A postura resultou em inúmeras críticas.
