Confusão com torcida, polêmicas e mais: quem é Sérgio Nonato, ex-diretor do Cruzeiro
Durante passagem na pior fase do Cruzeiro, Sergio Nonato foi nome constante nos jornais por confusões no clube que foi fundamental para saída em 2019
A gestão de Wagner Pires de Sá no Cruzeiro foi uma das piores do clube. Além do rebaixamento, o ex-presidente causou um grande prejuízo financeiro que afundou a Raposa com escolhas ruins dentro e fora de campo. Um dos exemplos é Sérgio Nonato, ex-diretor do time celeste que ficou marcado pelas polêmicas extra-campo.
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Sérgio Nonato foi um dos grandes apoiadores de Wagner Pires de Sá na eleição do presidente. Como um grande apoiador do mandatário, o cartola ganhou um cargo na administração, mas conviveu com várias mudanças em pouco mais de um ano no clube. Foram ao menos três mudanças de cargo, comissão em patrocínios, altos salários e até multa rescisória em caso de demissão.
Fim do atletismo
Uma das mudanças que mais geraram incômodo foi o fim do atletismo do Cruzeiro. A modalidade que trouxe inúmeras conquistas ao clube foi encerrada por Sérgio Nonato sem ter uma explicação plausível. Apesar de ter um custo muito baixo, o dirigente optou pelo fim de contrato com os atletas.
Patrocínio maior do que o do Palmeiras
Em fevereiro de 2019, Sérgio Nonato conversou com a rádio Itatiaia e anunciou que o Cruzeiro teria um patrocinador maior do que a parceria entre Palmeiras e Crefisa. A empresa paga cerca de R$ 86 milhões anuais ao Verdão e o dirigente apresentava que seria um valor superior.
No entanto, o que foi acertado e anunciado pelo Cruzeiro era um acordo com o Banco Digi+ que entregaria R$ 11 milhões aos cofres celestes, valor bem abaixo do que era esperado pela torcida.
Saída e quase volta?
Sérgio Nonato deixou o Cruzeiro em outubro de 2019 por vontade própria. Pouco mais de um mês, o dirigente foi visto em almoço com presidente da época Zezé Perrella e gerou dúvidas sobre uma volta para a diretoria. A foto gerou polêmica entre a torcida que criticava duramente Nonato e teve que ser explicada por Perrella que garantiu que o amigo não era mais funcionário do clube, mas ainda tinha contatos importantes em patrocínios.
A saída de Nonato do Cruzeiro causou um alívio na torcida cruzeirense que viu outros tantos nomes do clube saíram também. Antes das eleições em 2020 que deram vitória para Sérgio Santos foram 30 conselheiros expulsos pelos problemas criados na Raposa inclusive receber salários e comissões, algo que é proibido pelo estatuto do clube.
De todos os nomes, 29 solicitaram a suspensão na Justiça e ganharam sendo que o cartola acabou alegando hipossuficiência econômica, ou seja, que não poderia custear o processo mesmo tendo um alto ganho em dois anos no clube. Na votação, Sérgio Nonato precisou ser escoltado pela Polícia Militar após ser hostilizado por torcedores.
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