Entidade argumentou que o país sediou vários esportivos de caráter mundial. Além disso, vive um cenário perigoso em meio à pandemia do coronavírus
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) oficializou, nesta segunda-feira (8), que retirou a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo 2023 de Futebol Feminino.
Em nota, a CBF alegou a existência de uma “combinação de fatores”. Uma das razões é o atual cenário vivido pelo Brasil em meio à pandemia do coronavírus.
Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes
O país está em segundo lugar no ranking das nações mais afetadas pela doença. De acordo com o site Dados Transparentes, o Brasil acumula quase 710 mil casos de coronavírus.
“O Governo Federal elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural”, inicia a CBF.
“No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela FIFA”, prossegue.
“Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do Governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos”, finaliza.
A entidade também argumentou que o Brasil, nos últimos anos, sediou vários eventos esportivos de caráter mundial. Por exemplo, Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014), Jogos Olímpicos e Paralímpicos (2016), além da Copa América e Copa do Mundo sub-17, ambas em 2019.
Data de anúncio
A Fifa vai anunciar no dia 25 de junho a(s) sede(s) da Copa do Mundo 2023 de futebol feminino. Com o Brasil fora, sobraram Colômbia, Japão e a candidatura dupla formada por Austrália e Nova Zelândia.
Leia também:
Brasileirão: CBF anuncia linha de crédito de até R$ 100 milhões, a juro zero, aos clubes
Deputado detona CBF por conduta em meio à pandemia: “grave problema de liderança”