Coordenador médico da CBF, Jorge Pagura afirmou que clubes do futebol brasileiro não terão condições de aplicar restrições fortes a seus elencos
O Brasil ainda não definiu a data para o futebol voltar, mas enquanto federações e clubes discutem, a CBF vem buscando ajudar em protocolos que irão definir se cada estado poderá ou não liberar de vez nas próximas semanas os jogos.
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Coordenador médico da CBF, Jorge Pagura conversou nesta semana com árbitros da Paraíba para falar sobre a movimentação do futebol brasileiro em meio à pandemia do coronavírus. Na live, Pagura admitiu que algumas medidas que foram adotadas nas ligas europeias, como o confinamento dos atletas, poderão não ser aplicadas no país.
“A ideia do confinamento surgiu na Europa, mas eles estão no final da temporada. Aqui no Brasil é inviável. Temos mais de mil jogos pela frente aqui, e isso a gente falta em competições profissionais, Como a gente vai fazer?”, declarou o coordenador médico segundo o Globoesporte.com
“Vamos dizer, se eu isolo todo mundo e testo dois dias antes da cada partida, não temos dinheiro para isso e nem testes suficientes. Talvez isso dê certo nas finais dos estaduais, mas acho que, neste momento, ninguém está nadando em dinheiro aqui no futebol brasileiro”, completou Pagura.
As grandes ligas europeias tem trabalhado para manter seus atletas concentrados e evitar que estes furem regras de quarentena e se expor ao contágio da Covid-19. Mas o futebol brasileiro, não visão de Jorge Pagura, não teria qualquer tipo de provisão para estabelecer tais medidas.
“Podemos pensar quanto tempo as delegações ficarão isoladas… Não tem como, ninguém vai querer. Nosso país é continental e não dá para fazer isso. É muita coisa, muito time, tanto no masculino como no feminino. Assim, é até melhor nem falar de futebol, porque não vamos ter dinheiro para isso”, afirmou.
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(Crédito da foto: Divulgação/Site Oficial da CBF)