4 motivos que provam que Borja foi a contratação mais decepcionante do Palmeiras
Contratação mais cara da história do alviverde, atacante foi emprestado ao Junior Barranquilla no início do ano
A última década foi de fortes emoções para o torcedor do Palmeiras. De 2010 para cá, muita coisa aconteceu: o clube foi de um período de ostracismo à conquista da Copa do Brasil em 2012 com um elenco limitado. Dali seguiu ao fundo do poço com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro no mesmo ano.
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O retorno à elite nacional em 2013 contrastava com os problemas financeiros do clube, impossibilitando de realizar grandes contratações. No entanto, o quase rebaixamento em 2014, ano do centenário, foi um marco na história recente do alviverde.
A chegada de Alexandre Mattos, aliada ao patrocínio da Crefisa/FAM e ao crescimento do programa de sócio-torcedor, possibilitou ao Palmeiras maior protagonismo no mercado. E as contratações de impacto vieram aos montes – junto com o título da Copa do Brasil em 2015 e a conquista do Brasileirão em 2016 e 2018.
Muitos nomes passaram pelo alviverde. Alguns, como Dudu e Fernando Prass, por exemplo, fizeram muito sucesso. Outros, porém, seguiram o caminho contrário e decepcionaram a torcida.
É o caso de Miguel Borja. Contratado no início de 2017 com status de estrela, após brilhar pelo Atlético Nacional no ano anterior, o atacante colombiano, hoje emprestado ao Junior Barranquilla, seja, talvez, a contratação que mais decepcionou a torcida palmeirense.
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4 motivos comprovam: Borja foi a contratação mais decepcionante da história do Palmeiras
ALTOS VALORES ENVOLVIDOS
Borja foi a contratação mais cara da história do Palmeiras. Pelos 70% dos direitos do centroavante, foram investidos 10,5 milhões de dólares (R$ 32 milhões na época) em fevereiro de 2017.
Em agosto de 2019, o clube foi obrigado, por contrato, a adquirir os 30% que seguiam com o Atlético Nacional, custando mais três milhões de dólares (R$ 11,26 milhões na época) aos cofres do clube. Um investimento total de quase R$44 milhões.
DESEMPENHO AQUÉM DAS EXPECTATIVAS
Em três temporadas com a camisa do Palmeiras (2017 a 2019), Borja realizou 112 partidas. Foi artilheiro da Libertadores em 2018 e compôs o elenco campeão brasileiro no mesmo ano. Porém, foram somente 36 gols marcados pelo clube (média de 0,32 gols por partida).
NUNCA FOI UNANIMIDADE
No período em que esteve na Academia de Futebol, o atacante nunca foi unanimidade entre os treinadores com quem trabalhou. Com Eduardo Baptista, logo perdeu a vaga no time titular. Com Cuca, foi preterido por Deyverson – com quem alternou a titularidade durante o período comandado por Luiz Felipe Scolari.
Borja foi titular absoluto somente durante a curta passagem de Roger Machado, no primeiro semestre de 2018.
DECEPÇÃO E COBRANÇA POR PARTE DA TORCIDA
O fraco desempenho de Borja em campo resultou em fortes cobranças por parte da torcida. Recebido com enorme festa no aeroporto no dia de sua chegada ao Brasil, o atacante viu a paciência dos fãs acabarem rapidamente com a falta de gols e más atuações.
Pesou contra o jogador diversas declarações sobre o desejo de retornar à Colômbia, especialmente ao Junior de Barranquilla, seu clube de coração – realizado no início de 2020.
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