Ex-mandatário da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, em 2009, defendeu Hitler e atacou sistemas democráticos; agora, mostrou apreço pelo combate ao racismo
Apesar de não ser mais o responsável pelo Fórmula 1, Bernie Ecclestone segue com voz ativa sobre a categoria. Em entrevista à AFP, ele falou sobre as manifestações de Lewis Hamilton sobre questões raciais. O hexacampeão de F1 criticou os demais pilotos do circo pelo silêncio por conta da execução de George Floyd. O afroamericano foi morto por asifixia por um policial branco com o joelho.
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Mostrando apoiar a luta contra o racismo, Bernie Ecclestone relembrou quando cancelou a corrida no continente africano por conta do regime segregacionista. “É uma coisa boa que Hamilton se permita ser ouvido. É bom que agora os pilotos se façam ouvir e é assim que deve ser. Fiquei surpreso ao ver até que ponto uma pessoa pode se preocupar com a morte de uma pessoa de cor. Tirei a licença da África do Sul quando havia o apartheid. Isso estava errado e eu não gostei. Infelizmente, o racismo não desapareceu desde então”, relembrou.
Nazismo e ditaduras
Em 2009, em entrevista ao The New York Times, Bernie Ecclestone mostrou outra faceta. Na ocasião, ele defendeu Hitler e ditaduras. “Além das coisas terríveis que ele fez, Hitler fez muitas coisas boas. Não sou alguém que acredita na democracia. Acredito na ditadura . Isso não significa que eu adore Hitler, apenas digo que as coisas acontecem mais rapidamente sob essa liderança”, finalizou.
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