Autuori esteve no comando do Tricolor Paulista na conquista do Mundial de 2005
Em entrevista ao canal “Zico 10”, Paulo Autuori revela como armou o São Paulo para encarar o Liverpool. Ciente de que o time inglês era forte na defesa, ele apostou nas subidas de Cicinho e Júnior para fazer sua equipe ter sucesso nas investidas ofensivas.
Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes
A estratégia, apesar de não ter resultado em gols, foi importante para desestabilizar o esquema adversário. Além disso, o técnico revelou que teve um breve diálogo com Aloísio Chulapa, que deu o passe para Mineiro balançar as redes e garantir a vitória.
“O Liverpool era treinado pelo Rafa Benítez, jogava defensivamente de uma maneira muito forte. Não perdia há 11 jogos… Foi uma pedreira, time difícil de jogar, fazia duas linhas de quatro e nem corriam. A chave aqui é o Cicinho e o Junior. Quando a bola saia na lateral, sempre vinha o ponta deles apertando. Combinamos que eles iriam tentar a ‘lambida’ pra dentro e carregar. O lateral ou o volante ia ter que sair e abriria o espaço”, declarou.
“Fizemos isso bem no primeiro tempo, saiu um gol com o passe do Aloísio. No dia, depois do jogo, ele falou: ‘Meti uma trivela de Ronaldinho’.”, completou.
Atualmente no Botafogo, Autuori pontuou sobre o desafio em dirigir o Glorioso. Sendo assim, apesar das dificuldades, citou que é preciso superar as dificuldades no time.
“É um clube que devo tudo… O Botafogo tenta passar por uma mudança, aquilo que pode passar a ser um modelo de clube-empresa. Tem um momento incompatível. Você precisa ganhar, mas não tem como porque a saúde financeira do clube não permite fazer contratações. O torcedor precisa de ídolos. A vinda do Honda proporcionou um incremento no sócio-torcedor inacreditável. O Botafogo conseguiu resolver algumas coisas de salário só com a vinda dele”, analisou.
LEIA MAIS