Home Futebol Estilo de jogo, melhor partida e companheiro: Alex relembra finais de Libertadores com o Palmeiras em Live

Estilo de jogo, melhor partida e companheiro: Alex relembra finais de Libertadores com o Palmeiras em Live

Willian Ferreira
Colaborador do Torcedores.com e contador de histórias do esporte.

Campeão do torneio com o Palmeiras, Alex falou de estilo de jogo da equipe de Felipão e elegeu o melhor jogo e, também, companheiro no Verdão

O último domingo (01) teve a reapresentação da final da Copa Libertadores da América 1999. Meia daquele time, Alex fez uma Live no canal Arnaldo e Tironi, mantido pelos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi no Youtube. Na ocasião, o “Cabeça”, como era carinhosamente chamado, relembrou detalhes daquele título.

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O estilo aguerrido da equipe, características de equipes comandadas por Felipão, foi relembrado. “Dos catorze jogos, excetuando o Vasco no Rio, e o River Plate em São Paulo, nos quais nós realmente jogamos futebol, nos outros jogos a gente brigou. Lutamos, fomos dispostos, corríamos muito. Era a forma como nós éramos conduzidos pelo Felipe. Essa forma pragmática, de fazer 1×0 e nos protegermos. E o mais louco é que tínhamos um time com uma qualidade técnica absurda. O Rogério, talvez o menos falado dos dez da linha, era fantástico ajudando o César Sampaio. A final era uma demonstração do nível de tensão que a gente tinha. Às vezes, nós mesmos criávamos. Poderíamos fazer algo diferente, mas não éramos treinados para isso”, declarou Alex.

Perguntado se aquela característica o incomodava, Alex brincou. “Praticamente durante três anos. Isso era tema de discussão entre mim (sic) e o Felipe. Ele queria que eu participasse mais atrás, eu falava que renderia mais na parte da frente. Ninguém mais toca no assunto porque vencemos, mas, a gente respeita a hierarquia porque era o jeito que ele via o jogo”, disse.

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Melhor partida

Para Alex, o jogo de volta da semifinal daquela competição foi o melhor jogo dele com a camisa do Palmeiras. Contra o River Plate, no antigo Parque Antarctica, ele marcou dois tentos. “Sem dúvida nenhuma. Deu tudo certo. Na primeira bola, cabeçada na trave. Depois, escapo do Berizzo e faço o gol. Depois, faço o gol decisivo. Errei pouco, tirava o time de trás. Vou lembrando uma jogada atrás da outra”, relembrou.

Melhor companheiro de Alex

Aquele time também tinha César Sampaio. Ele foi eleito, pelo próprio Alex, o melhor companheiro com que o “Cabeça” jogou em toda a carreira. “Você não vai dar nota dez para ele em algum conceito, mas dificilmente vai dar menos que oito em qualquer um. Roubava a bola sem fazer falta, liderava sem fazer escândalo, tinha um posicionamento assustador, te ajudava com a experiência que tinha. Tenho um carinho e um agradecimento enorme a ele. Muitas coisas que fiz depois eu aprendi com ele”, exaltou.

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2000

O Palmeiras chegou muito próximo do bicampeonato da Libertadores em 2000. A equipe avançou à decisão, mas foi vencida pelo Boca Juniors nos pênaltis. A final, porém, aconteceu no estádio Cícero Pompeu de Toledo, popularmente conhecido como Morumbi. E a cancha pode ter sido um fator decisivo para a derrota, relembra Alex. “Por mais que a gente gostasse do Morumbi, nossa casa era o Palestra Itália. Tinha um ambiente hostil, com um corredor no meio do povo. E, na Libertadores, os bastidores contam muito”.

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Outro momento lembrado por Alex foram as oitavas-de-final do certame. Os dois duelos, contra o Peñarol, foram “muito loucos”, disse o meia. Uma situação curiosa, porém, aconteceu envolvendo Óscar Aguirregaray, histórico jogador uruguaio. “Eu vou na lateral pegar uma bola para cobrar um lateral. Quando eu vejo, tem um velhinho se mexendo. Fiquei pensando se ele não iria entrar no jogo. Quando eu vi, era ele. Depois brinquei com ele e disse que achei que ele era da comissão técnica”, brincou.

Naquela ocasião, o Peñarol fez 2×0 no estádio Centenário, em Montevidéu, no jogo de ida. Com o 3×1 no Parque Antarctica, a peleja foi para a cobrança de pênaltis – à época, não havia o critério de gol fora de casa como critério de desempate. Aguirregaray, citado por Alex, teve a penalidade máxima defendida por Marcos.

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