Agnaldo de Jesus vira sócio-proprietário do Clube do Remo: “não teria como não aceitar”

Ídolo remista conquistou títulos no Leão tanto como jogador como técnico

Ídolo da torcida azulina, Agnaldo de Jesus, o ‘seu Boneco’, se torna sócio-proprietário do Clube do Remo a partir desta segunda-feira (29). É o que confirma o próprio ex-jogador, após contato da reportagem do Torcedores. 

“Estou indo logo mais à sede para legalizar meu título. Na verdade, é um grande reconhecimento por tudo aquilo que eu fiz ao longo de quase sete anos vestindo essa camisa”, iniciou Agnaldo de Jesus, via whatsapp, sem esconder a felicidade.

“Eu fico muito feliz após receber essa honraria. Não teria como não aceitar. E, além disso, do clube que eu amo. Eu fico muito feliz, lisonjeado e emocionado porque hoje eu estou fazendo parte de sócios de um clube que eu aprendi a amar”, completou.

Direitos e deveres

De acordo com o Artigo 22 do Estatuto do Clube do Remo, Agnaldo de Jesus terá dez direitos para participar na gestão da entidade.

Entre eles, o direito de votar e ser votado para qualquer cargo, conforme aponta o inciso III do artigo citado. O ex-jogador, entretanto, não pode atrasar as mensalidades do título de sócio-proprietário.

Trajetória e títulos Agnaldo de Jesus no Remo

Conforme o livro Gigantes do Futebol Paraense, escrito pelo jornalista Ferreira da Costa, o ex-jogador acumula duas passagens pelo Clube do Remo.

Agnaldo de Jesus chegou ao Leão em 1991 e foi bicampeão estadual (1991 e 1993). Voltou ao Mais Querido em 1995 conquistados mais três títulos de Campeonato Paraense: 1995, 1996 e 1997.

Ele ainda foi campeão como técnico em 2004. Com 100% de aproveitamento, o Remo venceu todos os 14 jogos que disputou.

Veja a seguir a lista de títulos de Agnaldo de Jesus pelo Clube do Remo:

Como jogador

• Campeonato Paraense: 1991, 1993, 1995, 1996 e 1997

Como técnico

• Campeonato Paraense 2004 (100% de aproveitamento). Retrospecto de 14 vitórias, 42 pontos, 47 gols marcados e dez sofridos

Leia também:

Remo obtém R$ 610 mil na Justiça e destina R$ 390 mil a 59 processos