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De lateral do Palmeiras a ídolo do Milan: 7 atletas que treinaram suas seleções

Arce teve passagem marcante pelo alviverde e também treinou o Paraguai, assim como Schevchenko, do Milan, na Ucrânia

Por Otávio Silva em 24/05/2020 17:54 - Atualizado há 5 anos

Ben Radford/Getty Images

Arce teve passagem marcante pelo alviverde e também treinou o Paraguai, assim como Schevchenko, do Milan, na Ucrânia

Muitos jogadores conseguem construir sólidas carreiras nos clubes por onde passou. Além disso, se tornam lendas nas suas seleções, como é o caso de Daniel Passarela e Falcão. Entretanto, muitas vezes não se repete o sucesso quando viram treinadores, como Arce, do Palmeiras, ao treinar o Paraguai.

Por isso, o Torcedores selecionou seis jogadores que viraram treinador de suas seleções nacionais depois da aposentadoria. Nomes desde o lateral alviverde até um astro do Milan. Confira cada um deles logo abaixo.

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De lateral do Palmeiras a ídolo do Milan: 7 atletas que treinaram suas seleções

Falcão
Começou a carreira no Internacional, onde teve grande destaque e foi para a seleção brasileira. Seu bom desempenho e inteligência tática chamaram a atenção da Roma, que o contratou no ano de 1980. No inicio, teve certa desconfiança, mas logo caiu nas graças da torcida do time italiano.

Em 1986 voltou para o Brasil, onde jogou pelo São Paulo e se aposentou oficialmente dos gramados. Quatro anos depois, aceitou o convite para treinar o Brasil, mas ficou apenas 17 jogos e não deixou saudade.

Arce
O jogador é ídolo do Grêmio e um dos maiores jogadores da história do Palmeiras, mas foi na sua terra natal que teve a primeira experiência profissional. Começou no Rúbio Ñú, onde permaneceu por três temporadas, saindo posteriormente para dirigir o Paraguai. O primeiro trabalho como técnico não foi bom e a equipe acabou sem vaga para a Copa de 2014 nas Eliminatórias.

Demitido da equipe nacional, Arce então foi treinar Guaraní-PAR, Cerro Porteño e Olimpia, antes de novamente ser chamado para comandar a seleção nacional. O ex-jogador parecia estar mais preparado do que da última vez, mas acabou ficando pouco mais de um ano no cargo.

Shevchenko
Quem acompanhou o Milan no início da década viu de perto o jogador. Na época, era tido como uma das maiores estrelas do futebol da Ucrânia e rapidamente conquistou seu espaço na galeria de ídolos do clube rossonero. É ídolo do Dínamo de Kiev, clube do seu país natal e que conquistou muitos títulos.

Ele até levantou a possibilidade de concorrer a algum cargo político, mas sua saudade do futebol fez decidir, em 2016, aceitar o convite para treinar a Ucrânia. Shevchenko não só teve sucesso no cargo, como ainda permanece no comando da equipe.

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Maradona
El Pibe de Oro é um dos maiores jogadores do futebol mundial e apontado por alguns como o maior da história da Argentina. Pela seleção conquistou uma Copa do Mundo. Em 2008, após a saída de Alfio Basile, assumiu a missão de comandar o time nacional. Seu comportamento explosivo ficou evidente, principalmente por brigar com Riquelme.

Em 2009, a situação ficou pior. A Argentina levou 6 x 1 da Bolívia, em La Paz, e o ex-jogador foi duramente criticado. Conseguiu na última rodada a classificação para a Copa do Mundo de 2010. Nesse ano, Maradona foi suspenso por dois meses pela Fifa devido a gestor obscenos.

Começou bem o Mundial, mas nas quartas de final acabou eliminado pela Alemanha ao perder por 4×0.

Huh Jung Moo
Chegou a atuar por três anos no PSV Eindhoven, mas foi no futebol sul-coreano que construiu boa parte da sua carreira. Em 1986, disputou a Copa do Mundo, tendo enfrentado a Argentina de Maradona. Quatro anos depois, voltaria a disputar o torneio, mas dessa vez como preparador físico.

Em 1993, iniciou carreira no Pohang Steelers, posteriormente se tornando auxiliar-técnico de King Ho na seleção coreana que disputou a Copa de 1994. Quatro anos passou a comandar time sul-coreano e chegou às Olimpíadas de Sydney, em 2000.

Retornou ao comando em 2007, classificando a equipe para a Copa do Mundo de 2010, voltando a enfrentar Maradona. Atualmente está no Incheon United

Daniel Passarela
O ex-zagueiro tem uma carreira vitoriosa nos clubes e principalmente na seleção, onde se tornou o único jogador bicampeão mundial e o segundo zagueiro que mais marcou gols.

Depois de se aposentar pelo River Plate, virou treinador, faturando o campeonato nacional em 1989/1990, ficando seis anos no clube. Em seguida, Passarela assumiu o comando da Argentina, conquistando o Pan de 1995. Perdeu seu filho, Sebastian, em um acidente de carro e isso prejudicou o relacionamento com a imprensa.

Fez uma boa Copa do Mundo de 1998, mas a eliminação para a Holanda deixou um gosto amargo nos torcedores argentinos. Além do mais, se especulava que o treinador não gostava de jogadores de cabelos longos, como Redondo e Cannigia.

Felipão
Começou a construir sua carreira como jogador de futebol no interior do Rio Grande do Sul, mas não obteve o mesmo sucesso de quando era treinador. Em 1988, foi contratado pelo Grêmio, mas com uma primeira passagem longe de empolgar. Retornou em 1993 e conquistou a Libertadores de 1995, título que iria conquistar com o Palmeiras anos depois.

É também o último treinador brasileiro a conquistar uma Copa do Mundo. Em 2012 voltou ao alviverde, mas permaneceu por dois anos antes de voltar à seleção. Chegou a ter uma terceira passagem pelo Palmeiras e foi campeão brasileiro de 2018. Atualmente está sem clube.

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