“Ferramenta” de trabalho dos boleiros ganharam novas tecnologias nas últimas décadas
As chuteiras pretas tão predominantes no século passado dentro do futebol hoje são raridade. É cada vez mais incomum ver um atleta utilizando um calçado nessa cor. Quando se vê, logo de intitula de “jogador raiz”. Atualmente o cenário é multi-colorido, é cada vez mais comum ver os atletas com o principal acessório de trabalho em cores variáveis e fluorescentes. O tradicional preto deu lugar a um verdadeiro “arco-íris”, e isso e essa febre não data de muito tempo.
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As chuteiras pretas foram unanimidade do futebol por décadas. A primeira vez que um jogador apareceu com a ferramenta de trabalho de uma cor diferente foi em 1970. Naquela oportunidade, Allan Ball, do Everton, entrou para história ao disputar a final da Supercopa da Inglaterra com uma chuteira branca. A cena no estádio Wembley roubou a cena, e esse era exatamente o objetivo da marca que fechou acordo com o atleta, além disso o uso das chuteiras brancas tinha como objetivo passar uma mensagem de paz do Beatles, originários de Liverpool, terra do Everton.
No Brasil a novidade das chuteiras brancas chegou em 1980, com Walter Casagrande como um dos pioneiros. Mas a moda não foi bem aceita em solo nacional.
Na década seguinte, surgem enfim, as chuteiras multicoloridas. Uma das marcas precursoras neste mercado foi a Nike, logo seguida por Diadora e Lotto. No início dos anos 2000, as cores roubaram o holofotes e se tornaram tendência entre os boleiros. Verdes, vermelhas, azuis, amarelas, fluorescentes, enfim, uma infinidade de opções, e cada vez mais o tradicional preto foi perdendo espaço.
Com vários jogadores de ponta sendo patrocinados pelas principais fornecedoras do mundo que investiam pesado no mercado de cores, a moda estava de vez estabelecida, vigorando cada mais forte há cada ano.