Valdivia ainda admitiu que as vitórias em clássicos contra o São Paulo tinha um ‘gostinho diferente’
O chileno Valdivia com certeza guarda boas recordações dos clássicos contra os principais rivais do Palmeiras, e em entrevista ao programa ‘Aqui com Benja’, do Fox Sports, o ex-camisa 10 relembrou sua relação com o ex-goleiro Rogério Ceni, ídolo do São Paulo e que foi alvo das provocações do ‘El Mago’ algumas vezes.
Cartão de crédito sem anuidade? Abra sua conta Meu BMG agora!
Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes
[DUGOUT dugout_id=eyJrZXkiOiJFN1hlOVQ5dSIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==]
“Não (fazia de propósito). É tudo parte do jogo. Era o Rogério Ceni, se fosse o goleiro do Guaratinguetá, ninguém falaria nada. Muitos palmeirenses odeiam o Rogério Ceni, muitos corintianos também. Tem uns que gostam. Tinha esse ‘gosto’ quando eu podia fazer gols no São Paulo e sempre tinha uma provocação” relembra Valdivia, que completa:.
“Mas eu não entrava no jogo e falava: ‘hoje vou brincar na cara dele’. Era coincidência (risos). Eu também choro vendo esses vídeos (risos). Esse time era um timaço: Élder Granja, Henrique, Alex Mineiro, Pierre, Kleber, Martinez, Gustavo, Marcos, Diego Cavalieri, Diego Souza…”, acrescentou o chileno.
RIVAL FAVORITO:
Valdivia protagonizou o ‘chororô’ contra o Corinthians e o pedido de silêncio, além do ‘soquinho’ no ar contra o São Paulo de Rogério Ceni, mas não consegue escolher qual rival mais gostava de enfrentar, mas admitiu que vencer o time do Morumbi tinha um gostinho especial, até por conta da proximidade dos CTs.
“Não tem diferença. Eu posso me aventurar, acreditar que é mais o Corinthians. Como jogador, pelo fato de você ter só uma parede, que divide o São Paulo do Palmeiras, estou falando do CT, tem um gosto diferente. Você chegava no CT (quando ganhava) e sabia que o outro lado estava sofrendo, e o contrário também. Por isso não tem uma diferença muito grande. Mas tem essa questão especial: que do outro lado do muro, tinha uns caras chorando. Quem fala que não, é mentira”, brincou.
FALTA IRREVERÊNCIA NO FUTEBOL:
Atualmente no Monarcas, do México, acredita que a irreverência que tinha dentro de campo o ajudou no relacionamento com a torcida, e acha ainda que é justamente isso que falta hoje em dia.
“Sim, é isso que o torcedor palmeirense sempre fala comigo (sobre a irreverência). Essa questão diferente, de irreverência, de pegar a bola e ir para frente. Hoje é toquezinho para o lado, os gols são muito táticos. É lógico que têm muitos jogadores que pegam a bola e não tem medo de ir para a frente, Messi, Neymar. Acho que foi isso que fez com que a torcida gostasse de mim, se identificasse com meu estilo de jogo. Nunca fiz para faltar com respeito. Eu falo o que penso, e não é por isso que está certo. É o certo para você, para outras pessoas pode não ser o certo. Eu concordo quando você diz que o futebol está um pouquinho chato”, afirmou disse Valdivia.
“O Dudu não podia driblar no Palmeiras porque já tinham outros jogadores falando mal, questionando o fair-play. Futebol é alegria, tem que pegar a bola e ir para frente. Se você acha que o outro jogador está te menosprezando, pega a bola e vai para cima, ganha o jogo, é simples. Se você não quer que o cara falte com respeito, não deixe que falte com respeito, pega a bola e vai para a frente. É uma das muitas razões para que o palmeirense gostasse de mim. A outra tem a ver com a mídia pegar no meu pé, eles gostavam disso. Eles comprovam a briga”, completou.
LEIA MAIS:
“Batemos de frente com grandes clubes da Europa”, diz Dudu
Gilson Kleina lembra como Jorge Jesus ajudou o Verdão com reforço, mas também com ‘exigência inusitada’
Figo elogia Felipão e culpa Luxemburgo por saída do Real Madrid: “A relação começou normal, mas terminou negativa”