Francês disse que no Barcelona teve que reaprender a jogar, já que não tinha a liberdade de se mover em qualquer parte do campo
O ex-atacante Thierry Henry está marcado na história do Arsenal e do Barcelona. Pelo Arsenal, Henry é considerado um dos maiores ídolos do clube, onde ficou de 1999 até 2007, retornando em 2012 e marcou 228 gols. No Barcelona, o craque incorporou o elenco comandado por Pepe Guardiola e conseguiu conquistar a tão sonhada Champions League de 2008/2009. Em uma vídeo chamada com Sérgio Aguero, Henry revelou que foi mais fácil jogar no clube de Londres.
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“No Arsenal, eu poderia ir aonde quisesse. Foi muito mais fácil para mim no Arsenal, porque eu tinha Bergkamp ou Kanu. Eles gostaram de ficar no meio, o que me permitiu recuar, me mover do lado direito, do lado esquerdo.”
Thierry Henry revelou que não queria ter saído do Arsenal e que ao chegar no Barcelona, teve que reaprender a jogar, já que no clube espanhol ele não tinha a liberdade de se mover em algumas partes do campo, como tinha na Inglaterra.
“Eu estava no Arsenal, nunca pensei em ir embora, mas saí. Fui para o Barcelona, um tipo diferente de jogo, um estilo diferente para reaprender a jogar, porque no Arsenal Dennis estava lá, Kanu estava lá e eu podia me mover em qualquer lugar de frente, entrar no meio, pegar a bola, ir à direita e à esquerda.”
O francês disse que com a chegada de Pepe Guardiola, ele teve que permanecer em sua posição, para ajudar jogadores de outras posições com espaços em campo.
“Então, de repente, você chega a Barcelona e Rijkaard me pediu para ficar à esquerda e, quando Pep chegou … Pep é um treinador incrível, acima de tudo, mas ele é muito exigente, muito intenso e é quase como se você jogasse xadrez com ele. Você sempre quer estar um passo à frente do que está fazendo. Para fazer isso, você precisa permanecer na sua posição para aumentar o arremesso o máximo possível para que os médios operem o que precisam para operar”
“Você precisa fazer corridas falsas para afastar a linha de trás, para criar espaço para o número 10 do seu lado, porque estávamos jogando com um meia segurando e dois números 10, então eu sempre tive que correr atrás para ter certeza de que Andrés Iniesta ia pegar a bola e, se não, você mata o espaço.”, concluiu.
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