Dirigente do Atlético mantém contato com o argentino, quer resposta no Brasileirão e avalia chances de ter Róger Guedes
A pandemia do coronavírus impediu o início da era Alexandre Mattos no Atlético. O novo diretor de futebol teve pouco contato com jogadores e membros da comissão técnica. O pontapé inicial da sua relação com Jorge Sampaoli, entretanto, se deu antes mesmo de aceitar o convite do Galo.
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“O Sampaoli me ligou muito quando eu estava naquele processo tentando o meu visto para ir para a Inglaterra (chegou a fechar com o Reading, mas desistiu). Assim como o presidente Sérgio me ligou. Falamos da ambição e da ousadia do projeto. A gente sabe o tamanho que tem o Atlético, o que representa o seu torcedor e a camisa do clube. É uma honra enorme fazer parte de um projeto desse e de um clube como esse”, disse o dirigente ao canal SporTV.
Desde a paralisação do futebol, Mattos e Sampaoli trocam figurinhas diariamente em busca de reforço no mercado. Apesar do Atlético admitir que não fará investimentos até o fim da crise, é verdade que ao menos realiza sondagens.
“Sampaoli é extremamente intenso, ele vive futebol, pensa no futebol o tempo todo. Acredito que esteja pensando em futebol nesse momento na casa dele. Converso muito com ele, hoje foram três ou quatro vezes por telefone. Óbvio que temos algumas dificuldades do momento. Temos algumas prioridades, e no momento a prioridade é a segurança de todos e a retomada da vida nas condições normais”, explica.
Chances de trazer Róger Guedes
Da minha chegada ficou claro de que teríamos interesse no Roger Guedes, mas nossa moeda desvalorizou completamente. Ele está na China. Daqui a dois meses, pode estar mais desvalorizada ainda. Temos que acabar esse ano com a possibilidade real de estar na parte de cima do Brasileiro. Tem eleição para ver o que vem de diretriz. Se continua, se muda, para tentar alcançar nossos objetivos, que são grandes e ousados.
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É uma situação diferente, acho que ninguém esperava a situação da pandemia como foi. O foco é sempre de ser protagonista, de ser melhor para a equipe. Hoje a realidade é diferente. Temos que focar em manter a ordem financeira primeiro. Aí sim algumas saídas vão acontecer e aí há a possibilidade de investimento.
Retomar o protagonismo
Temos que dar uma resposta, fazer papel de protagonismo no Campeonato Brasileiro. Pensando forte nas primeiras colocações e quem sabe num algo a mais, mas também já formatar alguma base pensando no ano que vem. De alguns projetos que participei se você voltar um pouquinho, no Cruzeiro arrumamos em 2012 para fazer um time vencedor em 13 e 14. Arrumamos o Palmeiras em 2015, conseguimos vencer em 2015, mas em 2016, 2017 e 2018 fizemos uma coisa mais estruturada. Vamos tentar fazer o máximo possível para conseguir esse protagonismo que a gente tanto deseja.