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Rizek já chamou apostadores da Máfia do Apito de “ladrões de galinhas”: “se fossem bons não seriam pegos”

Jornalista ajudou a desvendar fraude no Brasileirão de 2005

Por Matheus Camargo em 28/05/2020 11:40 - Atualizado há 4 anos

Reprodução/SporTV

Jornalista ajudou a desvendar fraude no Brasileirão de 2005

O apresentador André Rizek foi um dos responsáveis por descobrir o caso que ficou conhecido no Brasil como Máfia do Apito, em que apostadores do interior de São Paulo compraram árbitros para adulterarem resultados de jogos do Brasileirão de 2005.

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Repórter da Veja na época, Rizek já revelou em entrevista ao programa Bolívia Talk Show, do canal Desimpedidos, que a denúncia chegou para a então editora Thaís Oyama já no fim do expediente e que ele mesmo não queria participar da reportagem naquele momento.

Após alguma insistência o repórter entrou de cabeça no caso e descobriu evidências que provavam a fraude, se ligou ao Ministério Público e comprovou a compra dos apostadores.

Na mesma entrevista, porém, Rizek disse que os responsáveis pela “Máfia do Apito” não eram tão bons assim.

“Aprendi que bandido quer ficar longe de jornalistas, esquecidos”, lembrou o apresentador do Seleção SporTV, programa vespertino da emissora do Grupo Globo.

“Fora que esse grupo de apostadores eram ‘ladrões de galinhas’. Incrível como eles, do interior de São Paulo, conseguiu assaltar o Campeonato Brasileiro. Se eles fossem bons, não teriam sido descobertos.”

Todos os 11 jogos apitados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho, único comprovadamente culpado, foram anulados.

As mudanças alteraram a tabela do Brasileirão de 2005 e o Corinthians acabou se sagrando campeão nacional.

As últimas rodadas da competição, porém, foram marcadas pelo confronto entre o líder Corinthians e o vice-líder Internacional – que estava em primeiro até as anulações -, no Pacaembu. O árbitro Márcio Rezende de Freitas errou ao não assinalar um pênalti no volante Tinga e ainda expulsou o jogador por simulação. Rizek admitiu que o título deveria ser dado ao clube gaúcho, mas defendeu a anulação das partidas apitadas por Edílson.

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