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Quem foi o primeiro camisa 9 da Seleção Brasileira?

Dono da numeração ficou bem longe da grande área ofensiva

Por Matheus Camargo em 20/05/2020 08:58 - Atualizado há 5 anos

Reprodução

Dono da numeração ficou bem longe da grande área ofensiva

O futebol brasileiro adotou a numeração nas camisas em 1947, mas o primeiro registro de jogadores da Seleção com números nas costas foi justamente na Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil ainda usava branco e azul como cores principais.

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Sem uma definição própria de número por posição como há atualmente – exceto pelo goleiro, que sempre usou a camisa 1 -, a numeração da Seleção na Copa do Mundo de 1950 foi aleatória e definida sem ordem.

Com isso, a camisa 9 da Seleção acabou com o zagueiro e lateral Bigode, que defendia o Flamengo na época e foi titular durante boa parte da Copa.

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Quem era Bigode?
O jogador começou a carreira no futebol amador do Rio de Janeiro e só se profissionalizou na década de 40, quando foi para o Atlético-MG e fez carreira.

Deixou o clube em 1943 para voltar ao Rio e defender o Fluminense, onde ficou por seis anos e conquistou um título carioca.

Em 1950, ano da Copa, foi para o Flamengo, foi convocado por Flavio Costa para a Copa do Mundo, mas sua ligação com o Fluminense sempre foi maior e o jogador voltou ao Tricolor no ano seguinte. Em 1952 fez parte do elenco que conquistou a Copa Rio, reivindicada por vários tricolores como Campeonato Mundial da época.

Na Seleção, porém, Bigode fez seu último jogo justamente na final da Copa do Mundo de 1950, quando teve atuação criticada. Era ele o dono do lado esquerdo da defesa brasileira, responsável por parar Ghiggia, autor do gol do título do Uruguai.

A polêmica com Nilton Santos
Parte da imprensa foi responsável por uma polêmica que durou até o fim da vida de Bigode e Nilton Santos. Isso porque o ex-lateral do Botafogo, que seria bicampeão com o Brasil em 1958 e 1962, era o titular da Seleção até a Copa do Mundo de 1950, mas uma discussão com Flávio Costa fez com que tudo mudasse.

O próprio Nilton Santos, em entrevista ao UOL, disse no início dos anos 2000 que toda a culpa pela derrota do Brasil em 1950 era de Flavio Costa, que “achava que era um Deus”.

Sacado do time, Nilton Santos deu vaga a Bigode, que sempre foi um defensor esforçado e de sucesso no Fluminense, mas não vinha em sua melhor fase no Flamengo.

Com isso, a imprensa caiu em cima de Bigode por sua titularidade e por vários anos decretou que Nilton Santos era o jogador certo para parar Ghiggia.

Bigode morreu em 2003, aos 81 anos, em São Mateus, no Espírito Santo.

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