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Home Futebol Presidente da UEFA afirma que pode ampliar regras do Fair Play Financeiro com uma ‘taxa de luxo’

Presidente da UEFA afirma que pode ampliar regras do Fair Play Financeiro com uma ‘taxa de luxo’

Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, voltou a afirmar que a instituição estuda a possibilidade de imposição de uma taxa de luxo no futebol europeu. Esta taxa seria cobrada dos clubes que contratarem valores acima do que as regras do Financial Fair Play (FFP) permitem. A declaração foi dada em uma entrevista a Sebastián Fest, do The Guardian.

Por Luca Cecchini em 20/05/2020 17:10 - Atualizado há 5 anos

Reprodução/ Twitter toisports

De acordo com Ceferin, o mecanismo pode ampliar a competitividade entre os clubes

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De acordo com Ceferin, este mecanismo fortalecerá a competitividade entre as equipes. “Isto não vai acontecer muito em breve, mas estamos pensando em melhorar [a FFP], moderniza-lá. Nós também estamos considerando um tipo de taxa de luxo, se possível”.

O presidente já havia manifestado a possibilidade em junho de 2019. Na ocasião, defendeu a criação de um “fundo comum”, para onde o valor arrecadado com a taxa seria destinado, e posteriormente, redistribuído para aqueles que respeitaram a regra.

Para exemplificar, supõe-se que um time gasta 100 milhões de euros acima do teto do FFP. Um valor próximo a esse deverá ser pago ao fundo. Desta forma, aqueles clubes que respeitaram as regras, serão recompensados financeiramente por isso.

A NBA, liga de basquete norte-americana, utiliza um modelo similar a esse, contudo voltado para o salário dos jogadores, e não para a transação de direitos. Se uma franquia tiver remunerações acima do teto, e o excesso abaixo de US$ 5 milhões, ela pagará US$ 1,50 para cada dólar excedente. Caso o excedente esteja entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, este valor sobe para US$ 1,75; e assim, progressivamente.

Ceferin fez questão de ressaltar que isto não significaria um relaxamento das regras do FFP. “Se eles [clubes] não respeitarem as regras, eles sempre serão punidos. Mas claro que, se estamos pensando em melhorar essas regulações, é necessário nos adaptar aos novos tempos”.

Quando questionado sobre o banimento do Manchester City por desrespeito a essas regras, o presidente da UEFA relutou em comentar sobre o assunto. “Olha, a decisão foi tomada e agora o caso está na Corte Arbitral do Esporte, e eles vão decidir. Isto é tudo o que posso dizer, por duas razões. Primeiro, foram organizações independentes que tomara a decisão, e não eu. Segundo, eu não conheço o caso [profundamente] e eu não gosto de pessoas que comentam sobre coisas que não conhecem”.

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