De acordo com Ceferin, o mecanismo pode ampliar a competitividade entre os clubes
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De acordo com Ceferin, este mecanismo fortalecerá a competitividade entre as equipes. “Isto não vai acontecer muito em breve, mas estamos pensando em melhorar [a FFP], moderniza-lá. Nós também estamos considerando um tipo de taxa de luxo, se possível”.
O presidente já havia manifestado a possibilidade em junho de 2019. Na ocasião, defendeu a criação de um “fundo comum”, para onde o valor arrecadado com a taxa seria destinado, e posteriormente, redistribuído para aqueles que respeitaram a regra.
Para exemplificar, supõe-se que um time gasta 100 milhões de euros acima do teto do FFP. Um valor próximo a esse deverá ser pago ao fundo. Desta forma, aqueles clubes que respeitaram as regras, serão recompensados financeiramente por isso.
A NBA, liga de basquete norte-americana, utiliza um modelo similar a esse, contudo voltado para o salário dos jogadores, e não para a transação de direitos. Se uma franquia tiver remunerações acima do teto, e o excesso abaixo de US$ 5 milhões, ela pagará US$ 1,50 para cada dólar excedente. Caso o excedente esteja entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, este valor sobe para US$ 1,75; e assim, progressivamente.
Ceferin fez questão de ressaltar que isto não significaria um relaxamento das regras do FFP. “Se eles [clubes] não respeitarem as regras, eles sempre serão punidos. Mas claro que, se estamos pensando em melhorar essas regulações, é necessário nos adaptar aos novos tempos”.
Quando questionado sobre o banimento do Manchester City por desrespeito a essas regras, o presidente da UEFA relutou em comentar sobre o assunto. “Olha, a decisão foi tomada e agora o caso está na Corte Arbitral do Esporte, e eles vão decidir. Isto é tudo o que posso dizer, por duas razões. Primeiro, foram organizações independentes que tomara a decisão, e não eu. Segundo, eu não conheço o caso [profundamente] e eu não gosto de pessoas que comentam sobre coisas que não conhecem”.
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