Sette Câmara disse que espera deixar o Atlético sem dívidas para o sucessor
Nos últimos dias, uma declaração dada por Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, causou efervescência nos bastidores do clube mineiro. O principal motivo foi a dívida envolvendo a compra de Maicosuel junto à Udinese, quitada na segunda-feira.
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Em entrevista ao canal FOX Sports, o atual mandatário do Atlético, Sérgio Sette Câmara falou sobre o seu relacionamento com Kalil.
“Eu não tenho absolutamente nenhum tipo de briga com o Alexandre Kalil. Tenho respeito por ele, é o prefeito da cidade, está passando por um momento difícil como gestor, como todos os governantes. Tem inúmeros problemas da cidade para cuidar. Nós temos diferenças em algumas questões, em modo de pensar. Ele tem todo o direito de pensar diferente de mim, como também eu dele. Isso não significa dizer que estejamos em pé de guerra, como foi colocado. Não é o melhor momento para tratar da política de clube, eu preciso pensar no clube, nos funcionários, na torcida e preciso passar por este período com sabedoria”, explica.
Sette Câmara não vê como ‘caridade’ a participação dos parceiros na ajuda pela quitação da dívida com a Udinese. Kalil havia criticado o agradecimento público feito pelo presidente aos patrocinadores.
“A única coisa que poderia se dizer que eu coloquei publicamente foi a questão do Maicosuel, que nossos fervorosos amigos atleticanos, apaixonados, Rubens Menin, Rafael Menin e o Ricardo Guimarães vieram nos socorrer em um momento desses, de Covid. Eu também sempre utilizei recursos do clube, eu também faria provavelmente algum tipo de operação de antecipação de receita de televisão, mas, durante a Covid isso não foi possível. Não tínhamos futebol, não tínhamos nada. E, nesse caso, longe de ser caridade. Acho que eles foram apaixonados”, disse.
“Tenho absoluta certeza de que, se eles não tivessem comparecido, não teríamos como viabilizar esse pagamento, e o Atlético certamente teria sofrido uma punição. E eu realmente fiquei muito preocupado, chateado, porque não temos como fazer futebol mantendo uma situação dessa de coronavírus, com salários em dia, se toda hora aparece uma dívida do passado. Não estou dizendo especificamente que seja dele, mas a gente tem que tentar minimizar isso – completou Sette Câmara.
Eleições
Eu tenho também alguns endividamentos feitos pelo clube. Mas espero, quando vier a entregar o clube, e espero que isso aconteça daqui a três anos e meio, espero entregar sem deixar nenhum tipo de dívida para o meu sucessor.
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