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Mandatário do Atlético diz que a situação financeira estaria mais confortável não fosse o pagamento de dívidas antigas
Assim como os demais clubes do Brasil, o Atlético também convive com dificuldades financeiras. Com a pandemia do coronavírus, a diretoria alvinegra sofre para manter os pagamentos em dia. Sérgio Sette Câmara, presidente do Galo, admitiu hoje que salários estão atrasados.
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Recentemente, o Atlético se viu com a corda no pescoço ao precisar pagar uma dívida de R$ 13 milhões com a Udinese pela compra de Maicosuel. Na visão do mandatário alvinegro, tivesse este montante à disposição certamente teria um débito menor com os jogadores.
“Hoje o Atlético tem dois salários e duas imagens em atraso. Se eu tivesse aquele o dinheiro do Maicosuel, talvez estivéssemos em dia com os atletas. Talvez uma imagem atrasada ou coisa parecida”, disse em entrevista ao programa ‘Os Donos da Bola’.
“A maioria dos clubes do Brasil estão na mesma situação ou pior. Você não tem fonte de renda. Não tem direitos de TV, venda de jogadores, não tem bilheteria, não tem venda de camisa e não tem sócio. Então, é uma situação muito difícil de ser resolvida. estamos buscando dinheiro em tudo que é lugar, quebrando o porquinho para juntar dinheiro, com expectativa de valores em juízo, contando com apoio dos nossos patrocinadores que nestas horas nos salvam, que nos emprestam dinheiro sem cobrar juros. Temos que cortar os custos. Não sabemos como o futebol voltará. Não está fácil para ninguém, não existe segredo”, completou.
Para cortar os gastos, o Atlético confirmou na semana passada que sete jogadores não permanecerão no elenco. Casos do lateral-esquerdo Lucas Hernández, os volantes Zé Welison e Ramón Martínez, e os atacantes Edinho, Clayton, Ricardo Oliveira e Franco Di Santo.
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