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Presidente do Atlético vê cobranças de Elias e Bolt como absurdas e manda recado

 

Por Eder Bahúte em 25/05/2020 17:06 - Atualizado há 5 anos

 

Fora dos planos do Atlético para esta temporada, Elias e Maicon Bolt acionaram recentemente o clube na Justiça. O volante pede R$ 2,7 milhões do Galo, já o atacante quer R$ 20 milhões. Nesta segunda-feira, 25, Sérgio Sette Câmara, mandatário alvinegro, classificou as cobranças como absurdas.

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Em entrevista à Rádio 98FM, Sette Câmara se diz tranquilo, principalmente com relação ao caso de Maicon Bolt.

“Vocês vão concordar comigo que se tem uma coisa que o Atlético tem sido campeão seguidamente é em processos judiciais e administrativos. Nós temos uma pessoa extremamente capaz que é o Lásaro Cândido da Cunha, que é o tipo do advogado que ninguém quer enfrentar. Uma coisa é pedir, outra coisa é levar. Estou muito tranquilo porque eles estão pedindo um absurdo, não é isso que eles estão pleiteando e é exatamente por isso que a gente não fez acordo”, disse.

“Entendemos que o valor é outro, fizemos uma proposta e não foi aceita. O Atlético não vai sair pagando porque o camarada acha que tem direito de receber uma fortuna por aquilo que ele pleiteia. Ele pode procurar os direitos dele e a gente faz a defesa, faz o contingenciamento do valor que é devido, deixa separado e lá na frente a gente não é pego de surpresa. O processo do Bolt tem um fator ainda mais absurdo, porque cobra um ano a mais de contrato que no nosso modo de entender não se aplica. Pode anotar aí, depois voltamos a falar da decisão do Maicon Bolt. Estou muito tranquilo”, completou Sette Câmara.

Contratado em 2017, Elias pede recolhimento de FGTS, salários atrasados e verbas rescisórias. A princípio, as partes chegaram a abrir conversas para evitar um embate jurídico, mas a relação ruim com o pai e representante do jogador, seu Eliseu, com o Atlético, teriam prejudicado um eventual acordo.

Bolt, por sua vez, alega não ter recebido o salário de janeiro e direitos de imagem entre novembro de 2019 e janeiro de 2020. Além disso, cobra FGTS, 13º salário, premiações, luvas, rescisão, multas e indenização. Seu vínculo com os mineiros iria até o fim de 2021, mas o mesmo poderia ser encerrado caso o jogador não cumprisse a meta de jogos.

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